
Inexpressiva, assim é considerada a participação de Mauro Ivan Farias de Santiago Júnior, ou Ivan Júnior, na eleição de 2022 no Maranhão.
Filiado ao União Brasil, partido mais rico do país, Ivan Júnior se aventurou a Câmara Federal mirando a Câmara Municipal de São Luís, mas com seu desempenho ínfimo nas urnas, não credencia a ser eleito como vereador e mostra o tamanho da sua rejeição perante o eleitorado, em especial, na região Itaqui-Bacanga, onde se instalou há algum tempo.
Natural de Fortaleza, no Estado do Ceará, Ivan Júnior recebeu do seu partido uma bagatela de recursos de fundo partidário que ultrapassam meio milhão de reais.
Apesar da vultosa quantidade de recursos destinada à sua candidatura, Ivan Júnior foi considerado um fiasco, diante da grande estrutura que tinha e a aparição de 1,05% dos votos, que representa um total de 6.121 votos em São Luís.
Mesmo filiado a um partido alinhado à base de Carlos Brandão, o advogado cearense não conseguiu somar na campanha do governador que foi reeleito. Fato curioso, é que após o resultado das urnas, Ivan Júnior teria disseminado a pessoas mais próximas, que ajudou muito o chefe do executivo estadual na sua recondução ao Palácio dos Leões, o que não reflete a realidade.
Ainda, circula nos bastidores, que o candidato derrotado nas urnas já está fazendo campanha antecipada de vereador, inclusive prometendo trazer benefícios para sua região, via Governo do Estado, o que é impossível, uma vez que o ex-candidato derrotado nas urnas não tem poder, muito menos força política e prestígio para fazer tal feito, principalmente diante dessa votação minúscula que teve.
Cabe à Justiça Eleitoral fiscalizar onde foi destinado os R$ 563.444,23 (quinhentos e sessenta e três mil quatrocentos e quarenta e quatro reais e vinte e três centavos) destinados pelo diretório nacional e estadual do partido, bem como as doações de pessoas físicas que somam mais R$ 8.000,00 (oito mil reais).
Vale ressaltar que o advogado pode ter sido usado pelo partido como candidato ‘bucha’, que no processo eleitoral, são aqueles candidatos sem a mesma força de um político de mandato. São relativamente mais “fracos”, servem unicamente para contribuir a fim de alcançar o quociente eleitoral e, assim, reeleger quem já possui o cargo eletivo e/ou detêm poderio financeiro maior – aqueles considerados mais fortes.
Veja abaixo: