
A duvidosa pesquisa do Instituto Exata, divulgada nesta terça-feira (14), mostra realmente o que especulam nos bastidores da política maranhense, que os números apresentados são meramente fictícios e manipulados ao gosto do cliente-contratante.
Questionada por quase toda a classe política no Maranhão, o resultado é totalmente fora da realidade do cenário político vivido no estado.
Mais do que evidências, o histórico da Empresa Exata é ruim, para não dizer péssimo. Em 2018, esse mesmo instituto apontou que o então candidato a prefeito de São Luís, Neto Evangelista iria ao segundo turno enfrentar Eduardo Braide. O resultado contrariou feio a realidade. Evangelista que era apoiado por Weverton Rocha, o mesmo que larga na frente da pesquisa Exata de hoje, saiu derrotado, em terceiro lugar.
Se não bastasse isso, em outras eleições o roteiro foi o mesmo, por isso o descrédito e desconfiança com o resultado apresentado hoje. Há quem diga que os modos de trabalho do Instituto Exata são realmente como contratante quer, ou seja, o resultado tem que agradar o cliente, mesmo que os números distorçam a realidade.
Mas a quem interessaria essa pesquisa com esse resultado? A resposta pode estar no fato do proprietário do Instituto ser ligado ao senador Weverton Rocha, que coincidentemente ou não é pré-candidato ao governo do Maranhão.
Lino Emiliano Praseres Silva, além de ser próximo, é filiado ao Partido Trabalhista Democrático – PDT, que tem como presidente estadual Weverton Rocha.
Para agradar e satisfazer o aliado contratante, a Exata foi rebaixada ao instituto de ponta de esquina e perdeu a pouca credibilidade que tinha, tudo por conta de interesses pessoais de cunho político.
Será que a ‘’Exata’’ pensa que o povo maranhense é besta?