fbpx
LocalPolítica

Desenvolvimento econômico, pobreza e desigualdade

Artigo escrito por José Reinaldo Tavares

O Maranhão é um dos estados brasileiros que tem grande oportunidade de desenvolvimento econômico. Já temos certeza disso, estamos estudando há mais de dois anos como fazer isso. Essa é uma missão coletiva, enorme. Por isso, estamos trabalhando unidos, federações de indústrias, universidades, Governo do Estado, portos. E, por isso mesmo, avançamos tanto.

Não vou me estender nesse assunto agora. Prefiro, desta vez, falar que para que isso realmente funcione é preciso lutar, com projetos bem definidos e eficientes, para diminuir os bolsões de pobreza e diminuir a desigualdade social.

Por isso, temos que focar no emprego, mais precisamente na criação de empregos bem remunerados. Quem cria empregos não é o governo e sim os empresários com investimentos, pois para fazer funcionar seus negócios precisam de empregados, de trabalhadores. Logo, desenvolvimento econômico, aumento do PIB, é emprego. Portanto, esse é o caminho certo, as coisas se entrelaçam. Não se pode criar empregos sem investimento. Senão eles não se sustentam e volta o desemprego. Desta forma, precisamos de investimentos. A China fez isso, pois era muito pobre há alguns anos. E hoje disputa com os Estados Unidos o lugar de país mais rico do mundo.

Para tirar da pobreza algumas comunidades ainda pobres, a China está construindo usinas solares com dinheiro público e a venda da energia vai para as comunidades pobres investirem em projetos do desenvolvimento da agricultura familiar e da industrialização de parte do que produzem. Assim, os pequenos produtores se integram ao agronegócio, como os grandes produtores fazem. É só um exemplo. Estamos trabalhando para fazer logo um no Maranhão. Estamos conversando com a comunidade quilombola Piquí da Rampa, o que poderá ser o primeiro desses projetos.

A combate à desigualdade social se faz amparando as famílias muito pobres, com creches especiais para as crianças dessas famílias, na idade de zero a seis anos, preparando-as para o Ensino Fundamental para que cheguem lá no mesmo nível de nutrição, saúde e educação das crianças da classe média.

Emprego e renda – E o emprego para os da cidade, milhares de desempregados ou subempregados, que estão vivendo de fazer bicos? Este ano, ainda teremos a instalação da ZPE (Zona de Processamento de Exportação), que atrairá muitas indústrias, empresários e empregos que querem exportar sem pagar impostos. Virão grandes empresas. A oferta de gás natural e de gás veicular vai atrair empresas industriais e ajudar a vida de quem vive do transporte. No dia 27 de junho, vamos instalar a comissão que vai definir as regras para a instalação de grandes usinas de energia eólica e solar. Muitas se adiantaram e já estão com importantes projetos bem definidos. Serão milhares de empregos e renda para cooperativas de trabalhadores rurais e muitos mais. A produção de hidrogênio verde e de amônia verde trarão consigo muitos empregos na produção dessa energia e desse fertilizante.

A possibilidade de exploração do petróleo e do gás dos enormes lençóis que existem em alto mar, no que se chama de Margem Equatorial, trará muito emprego e investimento para o Maranhão. Dia 22 de junho, temos audiência marcada na Petrobras para discutir esses assuntos. A possibilidade de grandes termoelétricas a gás e a possibilidade da existência de grandes lençóis de petróleo e gás, em terra, na Bacia do Parnaíba, no Maranhão, é importantíssima. É  emprego bem remunerado.

E a Rota da Seda, programa importantíssimo da China, para o qual fomos escolhidos, é um mundo de oportunidades para nós, de empregos e de investimento.

Vou ficar por aqui, para não cansá-los. Mas o governo Brandão, se for reeleito para continuar o que já está sendo feito, vai entrar na história do desenvolvimento econômico e social, apoiado por Flávio Dino no Senado e por Lula.

Mostrar mais

Deixe um comentário

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo