Apostando suas fichas no Partido Democrático Trabalhista (PDT) e em seus caciques para ter uma candidatura forte no Maranhão, o senador Weverton Rocha viu o repentino anúncio, na última quinta-feira, 5, do vice-presidente do partido, Ciro Gomes, a desistência de sua pré-candidatura à presidência da República.
O pedetista vinha assegurando ao senador maranhense apoio irrestrito e uma parceria no estado, mas os planos foram abortados, sendo Weverton deixado na mão por Gomes. Autodeclarado pré-candidato ao governo do Maranhão, o senador contabiliza derrotas e frustrações nesse período pré-eleitoral. Diversos nomes que afirmavam apoiar Weverton também desistiram da ideia e pularam fora do projeto, ele também tentou abrir diálogo com ala de religiosos, culturais e de outros segmentos, mas não foi aceito.
Longe de ser o predileto como o candidato do grupo do governador Flávio Dino, o senador acabou se distanciando do socialista, levando indiretas e está a cada dia mais isolado e sem força política. Enquanto seu principal adversário nesta pré-campanha, o vice-governador Carlos Brandão coleciona aliados, construindo musculatura forte para a eleição de 2022.
Enfraquecido, resta a Weverton Rocha, fazer como seu aliado Ciro Gomes, declinar a pré-candidatura, e como bem destacado por políticos a nível nacional, sair da disputa de forma ‘’honrosa’’. Para o senador esse gesto seria além de honroso, lucrativo do ponto de vista político; resta saber se ele vai ter essa atitude.
