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O Brasil tem pressa. O Maranhão também

Artigo de José Reinaldo

Na quarta-feira, dia 23, estive novamente com o Ministro Renan Filho, no Ministério dos Transportes, acompanhado dos principais acionistas do maior e melhor projeto de logística de transportes do País, o projeto da GPM, formado pelo Terminal Portuário de Alcântara-TPA e pela Ferrovia do Maranhão a EF- 317.Esse projeto fará parte do complexo ferroviário da Ferrovia Norte Sul destacado em estudo do Banco Mundial contratado para escolher o melhor porto para compor o projeto da Ferrovia Norte Sul. O Banco Mundial escolheu o Terminal Portuário de Alcântara como o melhor, na verdade muito melhor, que todos os demais da região do Arco Norte brasileiro, que é a região mais dinâmica do País e maior produtora de grãos e minérios, que dão força ao PIB brasileiro.

O TPA é inigualável, é o nítido vencedor de qualquer cotejo como esse, porque é um porto profundo que pode receber os maiores navios do mundo, tanto para minério de ferro, como grãos e porta contêineres, o que nenhum outro porto no Brasil, pode igualar. E todos sabem que quanto maior o navio menor é o frete, mais baixas são as emissões de dióxido de carbono, mais baixos são os custos de transporte. Ninguém consegue competir, pois portos profundos são raros.

E com a EF-317 que liga o TPA a Ferrovia Norte Sul e a Fico, do Mato grosso, os produtores de grãos pela primeira vez terão uma logística de transportes iguais a dos EUA, juntando produção de grãos de altíssima qualidade, transporte totalmente por ferrovias desde as fazendas até ao porto, e grandes navios, tornando o agronegócio brasileiro o mais competitivo e lucrativo do mundo, e cada vez maior.

O mundo de oportunidades que se abrirão no Estado, são enormes. Só para destacar um, a VLI, empresa ferroviária que tem a Vale como grande acionista além de outros, e que hoje está encolhida pois só pode transportar pela Ferrovia dos Carajás, 8 milhões de toneladas, pode se agigantar com a EF-317,
e com o Ramal de Estreito a Balsas pois a EF-317 permitirá que ela possa trafegar sem limites, trazendo cargas inclusive do Mato Grosso, ela que é a operadora que junto com a RUMO, opera a Ferrovia Norte Sul, assim como também do MATOPIBA, ou de qualquer outro lugar. Crescerá sem os limites que hoje lhe limitam. Mas isso não será exceção pois acontecerá em toda a economia do estado, na produção de hidrogênio verde, de combustíveis sintéticos, de combustíveis para navios, de um mundo de negócios que hoje teriam limites para crescerem. As
comunidades quilombolas terão, por exemplo, direito a 6% dos dividendos, criando um fundo para apoiá-las. Todo o Maranhão ganhará com esse empreendimento assim como todo o Brasil, um empreendimento privado, binacional, com sócios gigantescos e experientes como a Deutsch Bahn , a maior construtora e operadora ferroviária da Alemanha, país interessado fortemente no hidrogênio verde que será produzido. Todos ganharão, sem exceção com esse grande projeto.

O ministro pediu-me que os levasse pois queria conhece-los, pois declaradamente já me havia afirmado o apoio total ao projeto.

A reunião atendeu plenamente o desejo do ministro, que agora o conhece bem. O Ministro nos recebeu em uma grande sala de reuniões onde os cinco telões prestavam homenagem ao Maranhão enfatizando o valor três vezes maior que o ministro havia aprovado para a conservação e construção de rodovias federais do Maranhão.

Participaram da reunião, Paulo Salvador da GPM, Peter Mirow da Deutsch Bahn, Jorge Fernando Pinto da Sysfer, Lilian Fernandes do Escritório do Governo em Brasília, e o secretário Nacional do Transporte Ferroviário do Ministério, Leonardo Ribeiro.

Paulo Salvador projetou um vídeo bem atualizado mostrando projeto por completo e o ministro através de suas intervenções tirou todas as dúvidas e se virando para mim, disse: Zé Reinaldo, não há instante melhor para esse projeto. O momento é agora, precisamos começar logo, se possível em 2024, ou 2025. É absolutamente necessário começar logo a construção. Eu disse a ele. Ministro, concordo com o senhor. O momento é
agora. Essa passa a ser a nossa lição de casa e vamos resolver os impasses e retornar para lhe apresentar os resultados a que chegaremos.

As nossas reuniões começaram logo no restaurante do hotel em que estávamos, e também na quinta à tarde na SEDEPE, já que tem uma parte importante que depende do governo estadual também. E a conclusão é que é possível. Mas, primeiro as apresentaremos ao governador Brandão que está dando total apoio ao projeto, e então, após confirmarmos a certeza de que é possível começar no ano que vem, voltaremos ao ministério para
batermos o martelo com o ministro e tornarmos oficial esse importante projeto que nos une a todos.

O ministro é um homem muito experiente, tanto profissionalmente como politicamente, onde tem uma trajetória
como deputado federal, governador, e está resolvendo os gargalos que impedem o ministério voltar ao seu esplendor. Ele engenhosamente costura um fundo financeiro para apoiar ferrovias, trabalhando para chegar a um valor entre 30 a 40 bilhões de reais, o que será uma revolução no setor. Vai colocar nos eixos os transportes no País.

E o nosso, muito bem montado, com altíssima taxa de retorno, é o carro chefe dessa nova e benfeitora ordem para colocar o Brasil nos trilhos. Literalmente.

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