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Pré-candidatos ao governo tem histórico de escândalos 

Todos os pré-candidatos envolvidos nesses escândalos estão ligados ao presidente da república Jair Bolsonaro.

A poucos meses para as eleições, no estado do Maranhão, alguns nomes que figuram como pré-candidatos ao governo enfrentam problemas na Justiça. Seja por acusações de fraudes a licitações, desvios de emendas, peculato ou improbidade administrativa, os figurões estão envolvidos e em escândalos.

Puxando o pelotão de encrencados com Justiça, estão os senadores Roberto Rocha (PTB), Weverton Rocha (PDT), o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), se juntam ao grupo, os ex-prefeitos Edivaldo Holanda Júnior (PSD), de São Luís e Lahesio Bonfim (PSC), de São Pedro dos Crentes; detalhe todos estão círculo do presidente Jair Bolsonaro.

O mais recente alvo de investigação, o senador Roberto Rocha foi incluído no inquérito que averigua desvio de emendas parlamentares. Segundo noticiou a imprensa nacional, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski apontou o congressista na sua manifestação à Procuradoria-Geral da República (PGR), após relatório da Polícia Federal que encontrou indícios que revelam o esquema das emendas.

O seu colega de plenário, também postulante ao governo, Weverton Rocha está em uma lista extensa em que já responde a mais de 20 processos. Com um passado antigo que perturba até hoje, o pedetista ficou conhecido após pagar cerca de R$ 5 milhões na reforma do Ginásio Costa Rodrigues, sendo que a obra nunca saiu do alicerce. Esse caso rendeu ao então secretário de Esporte e Juventude do Estado uma acusação do Ministério Público por ilícito relativos à dispensa de licitação na contratação de uma empresa, em 2008, para a realização de obras emergenciais no ginásio Costa Rodrigues e aditivo para reforma e ampliação das instalações, tendo a Justiça mantendo-o como réu por crime de peculato.

Seguindo os passos dos seus companheiros em Brasília, o deputado Josimar de Maranhãozinho está no olho do furação de uma investigação da Polícia Federal autorizada pelo STF por suspeita da compra de emendas parlamentares que posteriormente seriam desviadas. Por três vezes os agentes federais amanheceram na casa do deputado federal e em endereços ligados a ele. No curso das investigações, o parlamentar foi flagrado com maços de dinheiro de origem suspeita que reforçam as suspeitas de que ele lidera uma organização criminosa especializada em desvio e lavagem de dinheiro público. O inquérito corre em segredo de justiça e, ao final, corre o risco de ser considerado ficha suja.

Também pré-candidato, o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, conhecido como ‘Holandinha’ é outro que durante sua gestão, ainda no auge da pandemia, foi alvo da ‘Operação Cobiça Fatal’. Segundo a Polícia Federal, há suspeita que na gestão de Holandinha havia um grupo criminoso estruturado para promover fraudes licitatórias e irregularidades na Secretaria Municipal de Saúde.

Os recursos que teriam sido desviados são verbas federais direcionadas para o combate à Pandemia a covid-19.

O rombo deixado na Saúde, na época em que Edivaldo era o gestor, supera R$ 2,4 milhões. Outra acusação que assombra o Holandinha está relacionada a um instituto que o coloca como investigado por dispensa de licitação e fraude em licitação. O caso que envolve um deputado federal ligado ao senador Weverton, corre em segredo de justiça. O ex-gestor por ter cometido ao menos três crimes.

No mesmo rumo do ex-prefeito da capital, Lahesio Bonfim, que comandava a cidade de São Pedro dos Crentes, também foi acusado de fraude a licitação, junto com mais quatro pessoas. O Ministério Público do Maranhão ofereceu denúncia por fraudes em processo licitatório, realizado em 2018.

Segundo a acusação, a gestão de Lahesio teria estabelecido combinação de preços na aquisição para compra de combustíveis para o município. A conduta sujeita ao ex-prefeito e aos demais envolvidos tem pena de reclusão que varia de quatro a oito anos e multa. Na denúncia o MP pediu o afastamento do prefeito, que saiu do cargo para justamente disputar o governo do Maranhão.

Todos os pré-candidatos envolvidos nesses escândalos estão ligados ao presidente da república Jair Bolsonaro.

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