Operação no Maranhão e Piauí resulta na prisão de oito mulheres


Oito mulheres foram presas, na manhã de sexta-feira (29), como resultado da
“Operação Águas de Março”, deflagrada no Maranhão e Piauí, para capturar pessoas
envolvidas em diversos delitos nos dois estados. Dentre os alvos das diligências, há
mãe e filha, investigadas pela Divisão de Capturas da Polícia Civil piauiense (Dicap).
A Delegacia Regional de Timon auxiliou nas incursões.
Durante as diligências, foram presas Fernanda de Lima, Kaysa Evyla do Carmo Sousa,
Maria Auxiliadora do Nascimento Silva, Antonia Alves do Rêgo, Jaciara Maria da
Silva Sousa, Sonia Maria da Silva, Sandra Maria da Silva e Michele Theyla Silva
Oliveira. Mas os policiais civis ainda procuraram outros dois alvos, que continuam
foragidos, pois 10 mandados de prisão deveriam ser cumpridos.
Segundo a Dicap, Fernanda Lima possui uma condenação de 7 anos, 4 meses e 26 dias
de prisão por roubo. Já Kaysa foi sentenciada a 7 anos e 5 meses por roubo. Jaciara,
por sua vez, foi condenada a 5 anos e 10 meses de prisão. Sandra Maria tem sentença
de 7 anos e 2 meses. E Michele tem sentença condenatória de 7 anos e 2 meses de
reclusão. Foram capturadas por mandado de prisão preventiva Maria Auxiliadora,
Antonia Alves e Sonia Maria.
Os mandados foram cumpridos em Teresina e Joaquim Pires, no Piauí. No Maranhão,
a operação se concentrou em Timon. Além da Dicap e da Regional de Timon, o Grupo
de Repressão ao Crime Organizado (Greco), Departamento de Operações Especiais
(DOE), 25º Distrito Policial e Força-Tarefa da Secretaria de Segurança Pública do
Piauí participaram da “Águas de Março”.
O nome da operação se refere ao fechamento de uma “estação”, um ciclo ou uma
etapa, o que sugere que, com as incursões, fecha-se um ciclo de ações criminosas
dessas mulheres. O coordenador da Divisão de Capturas do Piauí, delegado Willame
Morais, ressaltou que as mulheres são investigadas por tráfico de drogas, roubo
majorado e lesão corporal de natureza grave.
Ele também se posicionou sobre a prisão de mãe e filha (Sandra Maria e Michele
Theyla), ao enfatizar que a genitora coloca a menina para “desenvolver o trabalho de
tráfico”.