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Polícia

Mais de 60 casos de feminicídios foram registrados no Maranhão em 2022

O último caso de feminicídio foi registrado no último final de semana, quando uma mulher, de 38 anos, foi brutalmente atacada pelo companheiro com pauladas, na cidade de Davinópolis, diante 663 quilômetros de São Luís.

Infelizmente é crescente o número de casos de feminicídios no estado do Maranhão. De janeiro a novembro deste ano, foram registrados mais de 60 casos.

O último caso de feminicídio foi registrado no último final de semana, quando uma mulher, de 38 anos, foi brutalmente atacada pelo companheiro com pauladas, na cidade de Davinópolis, diante 663 quilômetros de São Luís.

Com isso, já são 64 casos de feminicídios registrados no Maranhão. São sete casos a mais do que de todo o ano passado no Estado.

A Polícia Militar do Maranhão informou que atendeu por meio da Patrulha Maria da Penha  40 mil mulheres. O serviço segue em expansão para garantir segurança e o direito às mulheres vítimas de violência. Como por exemplo, a patrulha chegou na cidade de Barreirinhas, a 252 quilômetros de São Luís.

Nas ocorrências de feminicídio, a polícia tem sido eficiente, como no último caso, que o suspeito do crime foi preso rapidamente. Apesar de todos os crimes terem sido elucidados, apenas 37 homens estão presos.

Na Região Metropolitana de São Luís, já foram realizados 27 mil atendimentos desde que o sistema foi criado.

A patrulha Maria da Penha existe desde 2017 e faz atendimentos não só na capital, mas em todo estado. No Maranhão, 40 mil atendimentos já foram feitos. E, por causa da grande demanda, o sistema de segurança está sendo ampliado. Até o fim do ano, novos postos serão implantados no interior do Estado.

O Maranhão conta, atualmente, com 14 patrulhas da Maria da Penha. A mais recente começou a funcionar em Barreirinhas, este mês. Segundo informações da Polícia Militar, até dezembro, o serviço vai ser inaugurado em Buriticupu, Rosário, Grajaú e Codó.

Só em 2022, 64 mulheres já foram mortas por companheiros ou ex-companheiros. E 390 homens já foram presos por descumprimento da medida protetiva.

“O sistema de segurança com um todo tem procurado formas de tentar minimizar esses crimes que estão acontecendo. Nós sabemos que, infelizmente, as mulheres que estão morrendo são mulheres que não denunciaram. E isso reforça que a cultura da não denúncia, de se perpetuar no ciclo de violência, prova que isso leva ao feminicídio. Então, a Polícia Militar está levando esse trabalho pra reforçar, pra mulher entender que ela vai ser acolhida, vai ser atendida, quando ela fizer a denúncia”, explica a tenente-coronel Edhyelem Santos, coordenadora estadual das Patrulhas Maria da Penha.

Com informações do G1MA

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