Brandão: o governador da mudança
“O Maranhão é um estado muito pobre e não pode, de maneira nenhuma, renunciar a tantos recursos do petróleo. Mesmo porque a Bacia de Barreirinhas já tem dois poços exploratórios e, de todas as bacias da Margem Equatorial, é a única que tem confirmado um enorme lençol de petróleo e gás.”

A questão climática, para ser realmente resolvida, precisa de tecnologias que ainda não existem e que são muito dispendiosas. Há uma corrida em andamento que envolve empresas e governos de países desenvolvidos, assim como também as grandes universidades, no sentido de desenvolver tecnologias capazes de retirar as espessas camadas, formadas por lançamento contínuo de milhares de toneladas de dióxido de carbono, metano e outros gases, durante milhares de anos, que estão impedindo os gases emitidos de chegar até a atmosfera superior, provocando o aumento da temperatura. Assim, o mundo assiste a duas corridas tecnológicas, a primeira em andamento que é produzir energia renovável, hidrogênio verde e amônia verdepara diminuir as emissões, e a outra, para retirar os gases que já estão lá depositados.
Mas a verdade que o mundo desenvolvido conhece é que, mesmo com a diminuição, em 50%, das emissões atuais, não conseguiríamos impedir o aquecimento da atmosfera e as calamidades violentas provocadas pelo
aumento da temperatura.
Desta forma, como constatou a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o mundo não vai abandonar o combustível fóssil, enquanto ele continuar mais barato do que o hidrogênio verde, já que isso não evitará as calamidades. E ela falou que o ideal seria que fosse criado um imposto mundial sobre o petróleo no valor de um dólar, por cada barril de petróleo vendido, para manter as florestas tropicais em pé, combater o narcotráfico que invadiu a Amazônia, como constataram estudos da ONU, e financiar tecnologias para mitigar as ameaças climáticas.
O Maranhão é um estado muito pobre e não pode, de maneira nenhuma, renunciar a tantos recursos do petróleo. Mesmo porque a Bacia de Barreirinhas já tem dois poços exploratórios e, de todas as bacias da Margem Equatorial, é a única que tem confirmado um enorme lençol de petróleo e gás. A Petrobrás e as outras empresas já sabem que os estudos sísmicos realizados mostram que o potencial de Barreirinhas é maior do que a Guiana.
O Brasil não vai abrir mão da Margem Equatorial, de jeito nenhum. Nem pode fazer isso e nem pode perder tempo. Barreirinhas, que já tem confirmado um grande lençol de petróleo, não pode ficar para depois. O mais inteligente e sensato é trazer um segundo navio sonda para cá por uma razão simples que se impõe: não existe certeza de que a perfuração, nem no Amapá e nem no Rio Grande do Norte, trará indícios de óleo ou gás. Portanto, o mais correto seria iniciar imediatamente perfurações na Bacia de Barreirinhas porque já temos certeza de que tem gás e indícios de petróleo.
Nem o Brasil e muito menos o Maranhão podem menosprezar a receita do petróleo. Aliás, estado nenhum abriria mão. E, como se vê, país nenhum.
Dessa maneira, com tudo o que está sendo construído no Maranhão, que nos coloca em primeiro plano nessa nova economia, nós vamos experimentar um surto de progresso e desenvolvimento econômico sem paralelo em qualquer outro estado brasileiro. E tudo isso chega no momento em que Brandão deixa sua marca como governador, não só com o pragmatismo de só investir naquilo que der retorno imediato, mas também de buscar aquilo que, pela sua alavancagem, vai transformar inteiramente o nosso estado, abrindo a expectativa deslumbrante de termos um vertiginoso crescimento econômico e social, em menos de uma década.
Está na hora de colocarmos as Casa de Esperanças em pé para que ninguém fique para trás e sem esperanças. Hoje muitos estados estão querendo copiar esse projeto redentor e inclusivo.
Não temos a vocação para sermos pobres, chegou a hora do Maranhão, pois temos tudo o que é importante e melhor do que os outros estados.