
De acordo com o secretário das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), Rubens Pereira Júnior, as equipes do setor social da Secid continuam monitorando e prestando atendimento psicossocial às vítimas das enchentes, como forma de garantir o pagamento do aluguel social destinado às famílias que se encontram em vulnerabilidade extrema.
O gestor ressaltou que o pagamento do aluguel social é um repasse temporário que surgiu para atender as necessidades emergentes de ações como: abertura de frente de obras viária e aterro, bem como desastres naturais. “Estamos acompanhando todas as demandas e articulando diversas ações e providências para suprir necessidades e assegurar os benefícios, conforme determinação do governador Flávio Dino”, afirma.
Especificamente na Região Tocantina, as equipes da Secid foram deslocadas ao município para fazerem o levantamento dos desabrigados pelas enchentes causadas por cinco córregos que existem na cidade. Ao todo, foram 30 famílias que perderam suas casas e todos os pertences.
A Secretaria das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid) em parceria com a Agencia Executiva Metropolitana (Agemsul) tomaram as medidas cabíveis para dar todo suporte as vítimas. A Secid ficou responsável pelo aluguel social; e o monitoramento, bem como, o atendimento psicossocial está sendo realizado pela Agemsul, até o reassentamento definitivo das famílias.
“Estamos trabalhando de forma integrada, sempre buscando o diálogo para assim, prestar um atendimento de qualidade, legitimar direitos e garantir a efetivação de políticas públicas direcionadas a população que mais precisa”, argumenta a coordenadora da equipe técnica social da Secid, Cristiane Bacelar.
Reintegração de posse
As equipes da Secretaria das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid) em parceria com Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas), Blitz Urbana e Polícia Militar estiveram na semana passada efetuando a reintegração de posse de famílias residentes embaixo da ponte do São Francisco. Vale destacar que a Secid e a Semcas tomaram todas as providências para resguardar os moradores e a população.
Sendo que antes da reintegração de posse, a Secid e a Semcas realizaram diversas reuniões com essas famílias, onde foram recolhidas a documentação necessária para inseri-las no Programa de Aluguel Social. Também foi disponibilizada logística para o transporte dos pertences dos ocupantes. A reintegração de posse só aconteceu depois das famílias receberem o aluguel social e comprovarem locação de um imóvel.
Para a urbanização do local, o PAC Ponta do São Francisco engloba um conjunto de obras de urbanizações com infraestruturas básicas de rede de esgoto, drenagem pluvial, rede de abastecimento de água, rede de iluminação, aterro de áreas sujeitas a alagamentos causados pelo fluxo das marés e construção de equipamentos públicos de apoio à pesca e lazer. São investimentos na ordem de R$ 7,6 milhões.