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Caso Bilysnkyj: Laudo descarta hipótese de suicídio da modelo

Trajetória da bala mostra que tiro que matou Priscila Delgado não partiu dela

Um laudo da polícia científica pode mudar os rumos das investigações do caso do delegado Paulo Bilynskyj. No dia 20 de maio, ele foi baleado com seis tiros pela namorada, a modelo Priscila Delgado, que depois teria cometido suicídio no apartamento dele em São Bernardo do Campo (SP). Uma troca de mensagens entre Paulo Bilysnkyj e uma ex-namorada teria motivado o crime.

Porém, um exame necroscópico feito no corpo da jovem de 27 anos aponta que o tiro que a matou não foi disparado por Priscila. De acordo com os policiais, a trajetória da bala reforça indícios de que a modelo não teria se suicidado.

A defesa da família acredita que o casal tenha se desentendido e brigado. Baleado, Paulo teria retirado a arma da mão da namorada e disparado contra ela.

Os policiais retornaram, na quarta-feira (27), ao apartamento onde o casal vivia para novas investigações. O pai de Bilynskyj retirou os pertences de Priscila Delgado do apartamento e juntou tudo em sete sacos de lixo, algo que revoltou a família da modelo.

– Não é justo conosco, com a Priscila, com a memória dela. Ela era um pessoa maravilhosa. A gente sabe que ela não faria isso. A maneira como a memória dela está sendo tratada, a forma como as coisas dela foram descartadas, como se ela não fosse nada… Isso a gente não aceita – disse uma prima da jovem, que não quis ser identificada, por telefone ao Balanço Geral, da Record TV.

Um documento de 53 páginas foi acrescentado ao inquérito. Paulo Bilynskyj segue internado na UTI com pneumonia e precisará passar por uma cirurgia para retirar projéteis que ficaram alojados em seu corpo.

Laudo indica que tiro que matou Priscila Barros não partiu da modelo Foto: Reprodução
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