“Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão”. Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”

(Gênesis 1.26-27 NVI)

Fomos criados por Deus. Não sei detalhes, não sei quantos anos se passaram, quantas variações se desenvolveram e se juntaram entre o primeiro casal e nós, mas a Bíblia não deixa dúvidas de que houve um momento, um dia nessa história em que Deus criou o homem e a mulher.

Mas o mais importante nesse trecho é que Deus nos criou à sua imagem e semelhança, e fomos os únicos criados assim!

Essa semelhança com Deus, que é fruto da graça divina, nos colocou em apuros, nos criou problemas e até hoje é a fonte do nosso ceticismo.

Deus quis assim. Poderia ter criado o homem e a mulher sem essa semelhança, sem o livre arbítrio. Seríamos autômatos, com capacidade limitada de se reconhecer, ter comunhão com o próximo e, principalmente, incapazes de reconhecer e escolher ser fiel a Deus.

Nesse “sexto dia”, a decisão de Deus de nos criar à sua imagem e semelhança desencadeou uma série de eventos que culminam com a vinda, morte e ressurreição de Jesus, o Filho, que na Trindade participou da nossa criação e lá, antes de tudo, já se ofereceu em sacrifício por nós.

Uma decisão baseada na graça divina, seguida por uma série de decisões equivocadas nossas, e então, essa mesma graça nos salva e resgata para o convívio com Deus novamente!

Deus seja louvado por isso!
Que Deus volte sua face para nós e nos dê a sua paz.
Que sua luz nos ilumine e que sua misericórdia nos alcance. Em nome de Jesus.
Amém.

Autor: Shailon Ian