
Uma decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) puniu com a determinação do afastamento injusto do promotor de Justiça Zanony Passos Filho de todas as atividades do Ministério Público do Maranhão (MPMA). A determinação do órgão nacional tem relação com o caso das investigações envolvendo vereadores de São Luís, este, investigados por desviar emendas parlamentares por meio de institutos.
A decisão foi anunciada na semana passada à Corregedoria Geral de Justiça do Maranhão (CGJ-MA), sendo está cumprida pela corregedora Themis Pacheco de Carvalho.
Ao que parece, o promotor Zanony Passos está sendo injustiçado ao ser acusado de ter praticado crime de extorsão contra o presidente da Câmara Municipal de São Luís, o vereador Paulo Victor (PSDB). Quem conhece sabe os modus operandi do tucano e de seus aliados.
Paulo Victor ao fazer a denúncia para tentar se safar do grave crime que cometeu, na verdade confessou que tem hábitos constantes de colocar pessoas na folha de pagamento do poder legislativo para angariar benesses e agradar aliados.
O ex-comunista, agora filiado ao ninho tucano, tenta esconder a sangria de R$ 15 milhões que eram para ser destinados aos servidores da Casa de Leis ludovicense, mas que simplesmente o recurso sumiu na gestão de Paulo Victor.
Enquanto o promotor Zanony que tem um histórico ilibado e uma vida dedicada ao caminho correto no Ministério Público, o réu confesso vereador Paulo Victor segue livre, leve e solto tripudiando das instituições e órgãos de controle fiscalização, além de continuar sendo um parlamentar contumaz em ato abomináveis pela população.
Entre os principais aliados que dão sustentação a Paulo Victor está o vereador Beto Castro, conhecido pelo histórico de crimes, entre eles extorsão e estelionato. Além dele, outros parlamentares mais sujos do que pau de galinheiro acobertam o presidente da Câmara, assim como também são acobertados pelo tucano.
Agora resta saber se Paulo Victor vai continuar com trânsito livre para continuar manchando a imagem da honrosa Câmara Municipal.
Investigação contra Paulo Victor continua suspensa
Por meio a ministra Maria Thereza Moura, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), se negou a analisar um recurso apresentado pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA) resultando na manutenção da suspensão de três procedimentos investigatórios que envolvem o presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor (PSDB).
Esses procedimentos, que incluem um pedido de prisão preventiva, uma investigação e um pedido de busca e apreensão, foram suspensos na semana passada por decisão do desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão.
O MPMA argumentou no recurso ao STJ que a decisão do desembargador representava uma flagrante ilegalidade e feria a ordem pública, violando o ordenamento jurídico, o devido processo legal e o princípio do juiz natural ao desrespeitar a regra de distribuição processual por prevenção.
Entretanto, ao examinar o caso, a presidente da Corte optou por não entrar no mérito do pedido do Ministério Público.