SHPP procura homem considerado o autor dos tiros que mataram dono de oficina
A Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) continua fazendo
incursões para capturar José Francisco Gonçalves da Silva, de 22 anos, mais conhecido
como “Juninho”, membro do Bonde dos 40. Ele teria sido o autor dos disparos que
mataram Luís Eduardo Costa Maia, 26, o “Gordo”, dono de uma oficina de
motocicletas no Parque Vitória, município de São José de Ribamar.
Conforme o delegado George Marques, da SHPP, a Raiane Mesquita Kelly Gomes e
seu marido, André Wallace de Moraes, já presos pelo crime, admitiram que “Juninho”
atirou em “Gordo” após descer de um carro Palio verde, de placa NHN-7878,
ocupado pelo grupo, incluindo a vítima. Inclusive, todos eles passaram a madrugada
da última terça-feira (26) ingerindo bebida alcoólica.
George contou que os envolvidos decidiram deixar Luís Eduardo na casa dele naquele
carro, que pertence aos pais de Raiane, no Residencial Terra Livre, Parque Vitória,
quando amanheceu. Em depoimento prestado na SHPP, os dois presos alegaram que
mataram o dono da oficina porque ele teria passado a mão nas partes íntimas da
namorada do “Juninho” durante a bebedeira.
Mas a Superintendência de Homicídios está apurando as reais circunstâncias que
levaram ao assassinato da vítima. Marques frisou que “Gordo” já foi preso em 2015
por tráfico de drogas quando o delegado trabalhava no 7º Distrito Policial (DP), Turu.
O crime e as prisões
Luís Eduardo foi morto em sua oficina de motocicletas, por volta das 8h30, sendo que
ele recebeu disparos no tórax e cabeça. Após diligências, a SHPP prendeu Raiane e
André Wallace, que foram capturados no Cruzeiro do Anil, em São Luís. O delegado
Felipe Cézar, responsável pela investigação, disse que está trabalhando em duas linhas,
sendo uma delas uma referente a facções (dívidas de tráfico) e outra relacionada a um
fato em que a vítima teria “tomado gosto” com a mulher do autor dos disparos.
No total, quatro pessoas estão envolvidas no crime, sendo que o veículo Palio foi
apreendido no momento da prisão da Raiane e do seu marido.
