Suspeito de assassinar motoristade Uber é preso pela Polícia Civil

O suspeito pela morte do motorista de Uber Edmilson Pimenta Azevedo, de
54 anos, crime ocorrido no dia 6 de janeiro deste ano, na Rua Armando
Vieira Silva, no bairro da Liberdade, foi preso e apresentado pela Polícia
Civil na quinta-feira (11). Lúcio Johannes Martins Mota, 21, foi detido por
policiais da Superintendência Estadual de Homicídio e Proteção à Pessoa
(SHPP), em sua residência, localizada na Rua do Chafariz, no Bairro de
Fátima.

Leia também:

+Em tentativa de assalto, motorista da UBER é baleado na Liberdade e morre no Socorrão I

+Polícia tenta identificar autor dos disparos que matou motorista do Uber

Desde janeiro, imagens de vídeo do momento em que Lúcio Johannes
dispara contra o Uber foram divulgadas pela imprensa. O suspeito pela
morte de Edmilson Pimenta estava em uma motocicleta Honda, modelo
Titan 160, de cor vermelha. “A divulgação das imagens foi importantíssima
para a elucidação do crime. A polícia identificou modelo de moto, trajes de
Lúcio, e por meio da divulgação dessas informações nos veículos de
comunicação, passamos a receber denúncias anônimas a respeito do autor
dos disparos que tiraram a vida do motorista de Uber”, informou o
delegado Clarismar Campos.

O delegado informou que em uma das denúncias anônimas foram utilizadas
técnicas de investigações e a polícia conseguiu desvendar o nome do
suspeito. Após a descoberta do nome dele, segundo Clarismar Campos, foi
esclarecido que a motocicleta utilizada por Lúcio durante o crime pertence
a um tio dele.

Lúcio Johannes está preso temporariamente, e em entrevista informal à
polícia, segundo o delegado Clarismar Campos, ele confirmou ter efetuado
o tiro que matou Edmilson Pimenta. “Claro que isso ainda será colocado no
interrogatório, mas em entrevista ele já confessou”, frisou Campos.
Lúcio Johannes é integrante da facção criminosa Comando Vermelho e
percebeu que um dos passageiros do Uber, Sone Anderson Silva Oliveira,
integrava a facção Bonde dos 40. Sone Anderson foi preso quatro dias após
o assassinato do motorista do Uber, em cumprimento ao mandado de prisão
em sentença condenatória por crime de roubo, que já estava expedido. A
polícia não soube informar se Sone Anderson continua preso.

Em determinado momento da viagem, ao cruzar com Lúcio Johannes, Sone
Anderson o provocou fazendo gestos com as mãos que simbolizavam o
Bonde dos 40. E em razão dos símbolos e gestos praticados, Lúcio
identificou Sone Anderson como rival, disparando assim os tiros contra o
veículo, que vitimaram o motorista Edmilson.

De acordo com o superintendente da SHPP, o delegado Lúcio Reis,
Johannes estava no dia 6 de janeiro deste ano, na Liberdade, tentando
realizar assaltos no bairro.
O delegado Lúcio Reis informou ainda que a motocicleta pertence a um tio
do suspeito, mas que todos os membros da família tinham acesso ao
veículo. A perseguição começou no bairro Apeadouro, e os disparos foram
feitos na Liberdade.

A polícia informou não ter encontrado a arma utilizada no crime. Quando
adolescente, Lúcio Johannes foi apreendido pelo crime de roubo.