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Twitter vai perguntar aos usuários se políticos devem estar sujeitos às mesmas regras que todo mundo

Plataforma fará uma pesquisa pública até 12 de abril para reformular suas diretrizes sobre como lidar com a moderação de conteúdo em contas de líderes mundiais.

O Twitter anunciou na última quinta-feira (18) que irá revisar as diretrizes sobre como lidam com a moderação de conteúdo em contas de líderes mundiais.

A plataforma quer saber se as pessoas acreditam que líderes devem ou não estar sujeitos às mesmas regras que todo mundo e quais medidas de moderação seriam mais apropriadas a essas personalidades.

Será disponibilizada uma pesquisa pública a partir desta sexta (19), em 14 idiomas, incluindo o português. A consulta vai até 12 de abril.

O Twitter ainda não deu detalhes sobre como as pessoas poderão enviar suas respostas, mas disse que irá compartilhar novidades “nos próximos dias”.

A companhia afirmou ainda que está realizando uma consultoria com especialistas em direitos humanos, organizações da sociedade civil e acadêmicos ao redor do mundo e que também irá considerar essas opiniões na reformulação de suas diretrizes.

Trump banido

 

As decisões de moderação do Twitter ficaram em evidência depois de a plataforma decidir banir a conta do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dois dias depois de seus invadirem o Congresso – ação que resultou na morte de 5 pessoas.

“Após uma análise cuidadosa dos tuítes recentes do @realDonaldTrump e do contexto em torno deles, suspendemos permanentemente a conta devido ao risco de mais incitação à violência”, disse a empresa na ocasião.

A rede social chegou a marcar tuítes de Trump antes da restrição a sua conta.

Em maio de 2020, a plataforma rotulou uma publicação do ex-presidente sobre os protestos em Minneapolis como “glorificação da violência”. Em novembro passado, a rede limitou o alcance de publicações de Trump sobre apuração das eleições.

O presidente-executivo do Twitter, Jack Dorsey, defendeu o bloqueio permanente da conta do ex-presidente dos EUA, mas afirmou que a decisão abriu “um precedente que acha perigoso”, citando o poder que um indivíduo ou corporação pode ter sobre a conversa pública ao redor do mundo.

Os perfis de Trump no Facebook e no Instagram também estão suspensos, mas a decisão final sobre a restrição será de um comitê independente.

Fonte: G1

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