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Erupção de vulcão destrói 500 casas e deixa 15 mortos no Congo

Mais de 150 crianças acabaram separadas de suas famílias por causa do fenômeno geológico

Em entrevista coletiva, Muyaya explicou que nove pessoas morreram em um acidente de trânsito na cidade de Goma enquanto tentavam fugir rumo à vizinha Sake, e outras duas foram carbonizadas.

Ainda de acordo com o porta-voz, quatro prisioneiros que tentaram fugir da penitenciária central de Munzenze, também no município, foram mortos.

Um total de 17 cidades nas proximidades de Goma, incluindo Buhene, justamente onde o fluxo de lava parou no início da manhã de domingo, foram afetadas pelo fenômeno, que destruiu centenas de casas, escolas e unidades de saúde.

Após realizar uma reunião do comitê de crise no domingo, o governador militar de Kivu Norte, Constant Ndami, ordenou que as forças armadas e a polícia do país “garantam a segurança da cidade e das rotas de evacuação para evitar casos de roubo e barbárie”, disse Muyaya.

Além disso, mais de 150 crianças acabaram separadas de suas famílias por causa da erupção vulcânica e teme-se que mais de 170 tenham se perdido enquanto os habitantes de Goma fugiam da cidade no sábado (22) à noite, advertiu hoje o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

De acordo com a agência da ONU, mais de 5 mil pessoas cruzaram a fronteira com Ruanda no domingo à noite (o Ministério de Gerenciamento de Emergências ruandês disse que eram cerca de 8 mil) e pelo menos 25 mil chegaram a Sake.

A erupção do Nyiragongo começou por volta das 19h de sábado (horário local; 13h de Brasília). O vulcão é um dos mais ativos do mundo e é frequentemente escalado por turistas que querem ver o lago de lava abrigado em sua cratera.

Nyiragongo entrou em erupção pela última vez em 2002, forçando cerca de 300 mil pessoas a fugir das correntes de lava que cobriram grande parte de Goma e mataram cerca de 200 pessoas.

*EFE

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