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Polícia

Suspeito de ter assassinado ex-companheira  em Paço do Lumiar não era policial

Maiobão - Delegada que conduz o caso informou que o acusado tem comportamento agressivo

A Polícia Civil do Maranhão, por meio do Departamento de Feminicídio continua as investigações sobre o assassinato de Luciane Campos, de 37 anos, morta na segunda-feira (3), no bairro Maiobão, em Paço do Lumiar, região Metropolitana de São Luís.

Polícia Civil e Militar no local do crime (Foto Jornal Itaqui-Bacanga)

De acordo com a Delegada Wanda Moura, que conduz o caso, alguns levantamentos ainda estão sendo realizados, além de buscas pelo principal suspeito do feminícidio. Segundo ela, o homem de 35 anos, não aceitava o término do relacionamento de mais de um ano, que sempre foi conturbado e que a vítima vivia sofrendo constantes ameaças do ex-companheiro.

”Ele não aceitava a decisão dela de romper  com o relacionamento, teria marcado um encontro com ela para entregar uma quantia em dinheiro que ele devia a ela. Por medo ela pediu a companhia  de um irmão, esse irmão foi junto, lá no momento ele [suspeito] estava em um carro branco, Renault Sandero que ele comumente utilizava a puxou pelo cabelo e efetuou um disparo contra a cabeça dela de arma de fogo”, revelou.

A principal testemunha, o irmão, disse à delegada que ainda tentou defender a irmã, porém foi ameaçado também pelo autor que fugiu após o crime.” O irmão ainda tentou  defender a irmã, mas não pôde, que ele o ameaçou também de morte. Disse que se ele se aproximasse  ele também o mataria”, disse a delegada.

Os levantamentos realizados até o momento não constam que o acusado seria policial militar ( sargento), como foi especulado. ”O suspeito usava arma para intimidar a vítima e terceiros. Contra ele existem várias ocorrências de furto, roubo e violência doméstica, mas até o momento nenhuma registrado pela vítima. Ele era tido de fato uma pessoa violenta, costumava usar essa arma de fogo que ele tinha para ameaçar outras pessoas, em outros conflitos  em situações de conflitos urbanos, não necessariamente de violência doméstica”, concluiu a delegada Wanda Moura do Departamento de Feminicídio.

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