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Polícia

Senarc apreendeu mais de 2 toneladas de drogas no MA em 2019

Nelson Melo

A palavra “droga” refere-se a uma substância química tomada de forma deliberada
para obter efeitos desejados. Qualquer que seja a via de administração usada, a
molécula deve acabar na corrente sanguínea, de onde pode passar livremente para
quase todos os órgãos do corpo humano. Os danos não são apenas fisiológicos, pois
também atingem o aspecto social. No Maranhão, a unidade especializada no combate
aos entorpecentes é a Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico
(Senarc), que, no ano passado, apreendeu 2.185 kg de drogas, entre crack, cocaína e
maconha, sobretudo.

Mais de 2 toneladas de drogas foram incineradas pela Senarc em São Luís

De acordo com a Senarc, com essa apreensão de mais de 2 toneladas, o aumento foi de
22% em relação a 2018. Em sua página oficial do Instagram, a superintendência
destacou que essa conquista foi o resultado de inúmeras investigações e operações que
foram desenvolvidas ao longo do ano. Em uma das circunstâncias, que aconteceu na
noite no dia 6 de fevereiro do ano passado, no Parque Vitória, em São José de
Ribamar, houve o recolhimento de cerca de 45kg de droga, entre maconha, cocaína e
crack. O material entorpecente foi avaliado em aproximadamente R$ 160 mil, segundo
os policiais civis.

O titular da Senarc, delegado Breno Galdino, explicou na época que os policiais
ficaram de “tocaia”, aguardando o momento certo para flagrar um criminoso de
alcunha “Jojo” com uma grande quantidade de droga, como as denúncias indicavam.
Inicialmente, a equipe encontrou pedaços de maconha e cocaína, que estavam sendo
transportados pelo suspeito. Já na casa dele, o restante do material foi recolhido.

Segundo Breno Galdino, também foram encontradas uma pistola calibre 380 e três
balanças de precisão. Em outra situação, ocorrida no dia 26 de março, a
Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico capturou um homem no Alto
do Turu, município de São José de Ribamar, com cerca de 20kg de cocaína e crack
avaliados em aproximadamente R$ 400 mil. A droga estava em um laboratório
improvisado. Também foi preso um comparsa daquele.

O delegado Breno Galdino declarou que os policiais fizeram uma semana de
monitoramentos, pois souberam que o alvo estava produzindo cocaína e crack em uma
casa que seria alugada, na Rua 24 do Alto do Turu. Quando um veículo Citroen C 3
saía da residência, os policiais civis fizeram a abordagem. No interior do automóvel,
havia cerca de 1kg de cocaína pura e uma prensa hidráulica enorme, utilizada para
“desidratar” o entorpecente até atingir o formato de barra.

Já dentro do imóvel, pontuou Galdino, as equipes apreenderam o restante do material
entorpecente, totalizando 20kg, debaixo de uma pia, dentro de um balde, bem como
R$ 20 mil em dinheiro vivo. Os dois criminosos foram conduzidos à Senarc, no Bairro
de Fátima, juntamente com os tabletes e a prensa.

Vale ressaltar que o principal alvo dessa operação, que é natural do Estado do
Amazonas, era foragido do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís/MA,
pois fora beneficiado com saída temporária em 2016, mas não retornou. Ele foi preso
pela Polícia Federal (PF) duas vezes por tráfico internacional de drogas. Em uma
delas, ocorrida em 2013, os investigadores federais apreenderam 9kg de cocaína com o
bandido, cuja família é boliviana.

Inclusive, ele seria cunhado de “James”, membro do Bonde dos 40 da região da
Aldeia, na Jordoa/Barreto, na capital maranhense, sendo que possui inúmeras
passagens pela polícia por tráfico de drogas.

Incineração de drogas

Durante a última terça-feira (4), a Senarc, juntamente com o Grupo de Resposta Tática
(GRT), da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), incinerou 2
toneladas de drogas, que foram apreendidas tanto na região metropolitana de São Luís
como no interior maranhense entre os anos de 2018 e 2019. Os entorpecentes foram
queimados em uma cerâmica localizada no bairro Quebra-Pote, que fica na zona rural
da capital maranhense.

De acordo com informações da Superintendência de Repressão ao Narcotráfico, a
incineração contou com a presença da Vigilância Sanitária.

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