
Com a medida, as contas de luz terão acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos, refletindo as condições desfavoráveis de geração de energia no país.
A decisão foi tomada com base em projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que apontam queda no volume de chuvas e, consequentemente, na geração de energia por hidrelétricas. Para compensar a redução nas afluências, será necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo de produção mais alto.
De acordo com a Aneel, o cenário atual exige a mudança da bandeira — que estava amarela em maio — e serve também como alerta à população para o uso consciente da energia elétrica.
O sistema de bandeiras tarifárias, criado para sinalizar os custos reais da geração de energia, funciona com base em quatro níveis:
Verde – condições favoráveis, sem cobrança extra;
Amarela – condições menos favoráveis, com taxa de R$ 1,88 por 100 kWh consumidos;
Vermelha – patamar 1 – condições desfavoráveis, com taxa de R$ 4,46 por 100 kWh;
Vermelha – patamar 2 – condições muito desfavoráveis, com taxa de R$ 7,87 por 100 kWh.