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Polícia

Homicídios em São Luís dobram até 2014 e têm forte queda a partir de 2015, mostra Ipea

A trajetória dos homicídios na cidade de São Luís tem o ano de 2015 como ponto da grande virada, de acordo com o Atlas da Violência dos Municípios Brasileiros 2019. O estudo foi divulgado nesta semana pelo Ipea, que é vinculado ao governo federal.

O Atlas da Violência mediu os homicídios em todas as capitais brasileiras, entre 2007 e 2017.

Em 2007, a taxa de homicídios em São Luís era de 34,8 a cada 100 mil habitantes. Ano após ano, até 2014, a curva só aumentou. O pico da série histórica foi 2014, com 82,9 homicídios a cada 100 mil habitantes. Isso significa que a taxa mais do que dobrou em sete anos. O crescimento foi de 138%.

A partir de 2015, com a adoção de uma nova política de segurança, os homicídios passam a cair sistematicamente na capital maranhense. Entre 2014 e 2017, a queda foi de 43,42%. Ou seja, caiu quase pela metade em apenas três anos.

Quando o Atlas da Violência computar os dados de 2018, será verificada uma nova redução expressiva, na casa dos 60% desde 2014. Os dados são divulgados mensalmente pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, portanto, já são de conhecimento público. Os homicídios continuam caindo mês a mês.

“Violência caindo, educação subindo. Será nosso maior legado para as próximas gerações de maranhenses”, disse o governador Flávio Dino.

A capital que mais reduziu a violência

O estudo do Ipea mostra, também, que São Luís é a capital brasileira que mais reduziu homicídios desde 2014. Entre 2014 e 2017, a taxa caiu de 82,9 para 46,9 homicídios a cada 100 mil habitantes.

Isso significa uma redução de 43,42% em apenas três anos. Nenhuma outra capital brasileira conseguiu tal queda, de acordo com o Atlas da Violência. A capital que mais chega perto de São Luís é Cuiabá, com queda de 41,46% entre 2014 e 2017. Em seguida, vêm João Pessoa (-34,29%), Brasília (-33,22%) e Vitória (-32,15%).

Entre os 26 Estados e Distrito Federal, 13 tiveram queda nos homicídios, 13 tiveram aumento e um continuou igual entre 2014 e 2017.

Veja aqui a íntegra do Atlas da Violência 2019 http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatorio_institucional/190802_atlas_da_violencia_2019_municipios.pdf

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