Bandidos explodem Banco do Brasil da Avenida Santos Dumont

Na madrugada de quinta-feira (14), criminosos explodiram o Banco do Brasil
localizado na Avenida Santos Dumont, no bairro do Anil, em São Luís, deixando a
agência bastante destruída. De acordo com informações obtidas pelo Jornal Itaqui-
Bacanga com a polícia, pelo menos quatro caixas eletrônicos foram detonados pelos
bandidos, que fugiram em um carro.
Conforme o delegado Luciano Bastos, do Departamento de Combate a Roubo a
Instituições Financeiras (Dcrif), da Superintendência Estadual de Investigações
Criminais (Seic), a ação criminosa teve a participação aproximada de quatro
assaltantes, que entraram na agência por volta das 2h45. Devido à explosão, a estrutura
do banco ficou deteriorada, com estilhaços de vidros por todo canto. O forro desabou
por conta da força da detonação, causando um prejuízo enorme para o BB.
Um carro foi utilizado como cobertura para os dois que entraram na agência, de acordo
com Bastos.

Ataques ao Banco do Brasil em 2019: esse ataque bancário foi contabilizado como o
terceiro ocorrido na capital maranhense neste ano contra o BB. Em janeiro, bandidos
atacaram o Banco do Brasil do bairro da Alemanha, por volta das 4h do dia 17.
Naquela ocasião, os criminosos retiraram dinheiro de dois caixas eletrônicos com o
uso de um maçarico. Maurício Daniel Gomes e Eduardo Sousa Ferreira foram presos
pela Seic como suspeitos do crime.
A outra ação ocorreu pouco depois, no dia 21, na agência localizada na Associação
Atlética do Banco do Brasil (AABB), no Calhau. Com relação a essa ocorrência, os
bandidos explodiram caixas eletrônicos e levaram R$ 80 mil. A Seic, por meio do seu
Departamento de Combate a Roubo a Instituições Financeiras, prendeu, entre os dias
28 de fevereiro e 1º de março, em operação, quatro pessoas envolvidas nesse delito,
que foi planejado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).
Os presos foram Francisco das Chagas de Moraes Filho, de 21 anos, o “Chapa”,
“Jacaré” ou “Diego”; Halison Hansen Santos Rego, o “Lourão”, 32, considerado o
“Geral das Ruas” do PCC, um cargo do alto escalão; Gabriel Santos Lopes, “Biel”, 24,
e Mira Fortes Tanikawa, 31. Pela subtração do dinheiro dos caixas eletrônicos, como
o Dcrif apurou, cada um recebeu R$ 20 mil, exceto Mira, que ficou com R$ 3 mil, pois
não participou diretamente do ataque bancário, mas acolheu os comparsas em seu
apartamento, no bairro do Renascença, em São Luís.