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Polícia

Concluído inquérito sobre jovem morta com marretadas em ritual de magia negra

Foi concluído o inquérito policial sobre a morte brutal da universitária Carina Silva
Sousa, que tinha 24 anos e foi encontrada morta no dia 20 de janeiro deste ano às
margens da BR-010, município de Imperatriz, sudoeste do Maranhão. Emerson Vieira
Corrêa foi indiciado como autor do homicídio, que teve um aspecto de magia negra.
Para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o crime foi premeditado.

O delegado que investigou o caso, Praxísteles Martins, do DHPP de Imperatriz, disse
que, durante a fase de apuração, 10 pessoas foram conduzidas à delegacia como
testemunhas, sendo que seus depoimentos foram cruciais para a confirmação da
autoria e circunstâncias. Um dos ouvidos foi o avô de Emerson, que contou sobre
conversas estranhas do neto acerca de práticas canibais relacionadas à magia negra.
Inclusive, na data do homicídio, o indiciado afirmou ao parente que estava pronto para
devorar a orelha de alguém, sem citar nomes e entrar em detalhes.

No inquérito policial, que contém 200 páginas, o delegado disse que há a dinâmica
pormenorizada do crime, desde o momento em que a universitária saiu de casa
alegando aos pais que iria se reunir com amigos, mas era mentira, pois ela se
encontrou com Emerson, que conheceu pelas redes sociais e com quem já mantinha
um relacionamento. Pouco depois, Carina foi brutalmente morta com golpes de
marreta na cabeça, dentro da casa onde o autor residia, no Parque da Palmeiras, em
Imperatriz.

Logo após confirmar a morte da universitária, Emerson, que alegou ter sofrido um
surto psicótico, queimou as roupas da jovem e se desfez do celular dela. Além de ter

apagado outros vestígios, segundo Praxísteles Martins. Por fim, o indiciado abandonou
o corpo nu dela às margens da BR-010. Em seu depoimento prestado na DHPP, o
suspeito confessou que, antes de buscar a garota, participou de um culto religioso,
onde ingeriu uma substância conhecida como “Chá do Santo Daime”, cujo nome é
ayahuasca , que possui propriedades alucinógenas e é bebida em mais de 40 países em
rituais.

Emerson também argumentou que a matou após a jovem ter retirado as roupas e se
comportando no sentido de manter relações sexuais. Nesse instante, disse ter sofrido o
surto após ter se arrependido por trair sua companheira.

A prisão do autor:

Emerson Vieira se entregou à polícia no dia 24 de janeiro,
acompanhado de um advogado. Em desfavor dele, havia mandado de prisão
temporária referente ao crime. Esse documento foi convertido em prisão preventiva.
Ele não havia sido encontrado em Imperatriz porque estava no Tocantins, na cidade de
Palmas, para onde fugiu depois que assassinou Carina. Com a repercussão do caso na
imprensa, ele decidiu se apresentar.

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