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Polícia

Índios condenados por latrocínio são capturados pela Regional de Barra doCorda

A Delegacia Regional de Barra do Corda capturou, logo nas primeiras horas da manhã
de sexta-feira (29), José Matias Isac Guajajara, Valdemir Tomás Guajajara e Argemiro
Guajajara. Os indígenas foram condenados por um assalto que resultou na morte do
vendedor Geová Alves Palmas, de 36 anos, e do comerciante Magno Augusto Araújo
de Sousa, 30. O crime aconteceu em 27 de outubro de 1999.

Segundo esclarecido pelo delegado regional de Barra do Corda, Renilto Ferreira, as
prisões dos indígenas foram decretadas pelo juiz Antônio Elis de Queiroga Filho,
titular da 1ª Vara de Barra do Corda, em sentença condenatória dos réus pelo latrocínio
que vitimou Geová Alves e Magno Augusto. Para cada acusado, o magistrado atribuiu
uma pena de 47 anos e 6 meses de reclusão, em regime fechado, sendo que não podem
recorrer em liberdade.

Renilto Ferreira relembrou que as vítimas foram mortas quando trafegavam pela BR-
226, vindas do Estado do Tocantins. Geová e Magno, segundo o delegado regional,
foram abordados pelos índios quando estes protestavam na rodovia em decorrência de
um suposto atropelamento de um indígena na região. Os dois homens foram torturados
e depois assassinados com requintes de crueldade pelos índios. Os pertences dos dois
ainda foram subtraídos pelos acusados.

O crime
O crime aconteceu em outubro de 1999, dentro da Aldeia Cabeça da Onça, pertencente
à Reserva Cana Brava, da etnia Guajajara, na BR-226, entre os municípios de Grajaú e
Barra do Corda. Os índios estavam protestando pela morte de Moisés Guajajara, 30,

que pertencia à aldeia, quando o vendedor e o comerciante pararam o carro para
socorrer o indígena Moisés, que não foi atropelado, mas baleado, como os laudos
periciais concluíram mais tarde.

Na época, o crime foi investigado pelo delegado Francelino de Jesus Lima, então de
Barra do Corda, que falou que as vítimas saíram de Tocantinópolis/TO e seguiam para
Teresina, no Piauí, a fim de fazer compras de verduras. Do vendedor e do comerciante,
foram levados R$ 13.000 mil e R$ 2 mil em cheques, além de objetos pessoais. Magno
foi assassinado com três tiros e ainda foi decapitado. Geová, por sua vez, foi morto
com várias facadas e dois disparos de arma de fogo na cabeça.

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