
A poucos dias de iniciar o prazo para as convenções partidárias que vão homologar as candidaturas dos postulantes aos cargos de prefeito e vereadores, o cenário vai sendo desenhado em São Luís, capital maranhense.
Diante das pesquisas para consumo interno, começa a surgir uma tendência de polarização entre dois nomes, o que segundo analistas políticos, a eleição será, sem dúvida, decidida no 2° turno.
Apesar de impulsionado pelos palacianos, o socialista Duarte Júnior possui uma forte resistência e antipatia entre os seus próprios aliados, que não apostam na vitória, e o mais agravante, acreditam no péssimo desempenho de Duarte, que deverá chegar em terceiro lugar na corrida eleitoral.
A falta de credibilidade do Duarte Júnior associada a fatores políticos fazem com que o grupão do governo exista na teoria, mas não funciona na prática. Nesse sentido, a tendência natural é um esvaziamento muito maior do que já ocorre na pré-campanha do socialista.
Na contramão de Júnior, tanto o atual prefeito Eduardo Braide (PSD) que vai à reeleição quanto o deputado estadual Wellington do Curso (Novo) têm tendência de crescimento. O atual gestor pelo desgaste natural do cargo e alguns erros tem ‘queimado gordura’, mas possui um grande recall político e ainda tem vantagem para levá-lo para a fase final das eleições.
Extraordinariamente, Wellington do Curso é o nome com maior forte venha de crescimento na disputa. O pré-candidato do Novo tem o perfil balizado pelo trabalho e atende os anseios dos ludovicenses que desejam um nome diferente e que possa ter condições de atender os apelos populares de todos os segmentos.
Para analistas, se o cenário continuar nesse caminho, sem dúvida, Braide e Wellington estarão se enfrentando no 2° turno, e Duarte ficará assistindo de casa.