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Polícia investiga assassinato de motorista após briga de trânsito em São Luís

O cabo da Polícia Militar (PM), identificado como Paulo Maiks Fecuri, apontado como autor do disparo que vitimou o motorista, se apresentou na sede da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) com um advogado.

A Polícia Civil do Maranhão está investigando o assassinato do motorista de aplicativo Enildo Penha, de 41 anos, após uma briga de trânsito na porta de um show do cantor Wesley Safadão, nas proximidades do Shopping da Ilha, no bairro Maranhão Novo, em São Luís. O crime ocorreu durante a madrugada de domingo (5).

Na manhã de segunda-feira (6), o cabo da Polícia Militar (PM), identificado como Paulo Maiks Fecuri, apontado como autor do disparo que vitimou o motorista, se apresentou na sede da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) com um advogado.

‘’Hoje pela manhã o policial se apresentou na Delegacia de Homicídios, prestou esclarecimentos. Segundo o mesmo, ele teria se envolvido em uma confusão, no estacionamento do shopping. De lá ele teria sacado a arma porque teria sido agredido por populares e na saída teve essa situação com a vítima’’, disse a fonte da Polícia Militar.

Na sede da SHPP, o policial militar apresentou sua versão, alegando que seu veículo foi fechado pelo da vítima que o agrediu com um cone e ele efetuou o disparo. ‘’Ele disse que não informou que havia colidido com o carro da vítima. Ele observou que esse veículo fechou o veículo dele e do veículo que fechou saiu o indivíduo que seria a vítima que estava bastante alterado, xingando. Ele [o policial] desceu, houve um princípio de briga entre eles. Ele [o policial] retornou para o carro, quando se surpreendeu com um objeto que não reconheceu como cone. De dentro do veículo mesmo ele efetuou o disparo’’, disse o delegado George Marques da SHPP que ouviu a versão do policial.

Na Polícia Militar foi aberto um processo administrativo para julgar a conduta do policial. Segundo informações, essa não seria a primeira vez que o cabo teria se envolvido em polêmica.

Após prestar depoimento, Paulo Maiks Mendes Fecuri foi liberado, pois já havia passado o período de flagrância e também não havia mandado de prisão.

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