
De acordo com a Polícia Civil, os criminosos utilizam informações de cartões de terceiros para realizar compras de pequeno valor, possivelmente como forma de testar a validade dos dados e escapar dos sistemas de segurança. Entre os nomes associados às cobranças indevidas estão “Raildo Paulo da Silva”, “Vaunice” e “pg*ton Jessica Kuhn”.
Segundo o delegado Jalves Carvalho, a maioria das tentativas tem sido bloqueada automaticamente pelos bancos, mas a repetição das operações mostra que os golpistas continuam atuando de forma coordenada.
“Essas movimentações de baixo valor costumam ser testes. Quando não são percebidas pelo cliente, eles passam a aplicar golpes maiores”, explicou o delegado.
As investigações apontam que o esquema pode estar ligado a vazamentos de dados em plataformas digitais ou aplicativos de pagamento. As operações são realizadas em sequência e com nomes falsos, o que reforça a suspeita de ação organizada.
A Polícia Civil orienta que os clientes verifiquem regularmente seus extratos e comuniquem imediatamente o banco caso identifiquem movimentações que não reconheçam. A atenção a valores pequenos é fundamental, já que os criminosos costumam agir justamente para não despertar desconfiança imediata.