
O que era para ser uma celebração cultural virou um verdadeiro termômetro político, e o resultado não foi nada animador para o sobrinho do governador. Durante a cerimônia da UNESCO, que certificou o Bumba Meu Boi como Patrimônio Imaterial da Humanidade, realizada na Capela de São Pedro, na Madre Deus, Orleans Brandão protagonizou um vexame que escancarou sua baixa popularidade.
Diferente dos números de pesquisas encomendadas a peso de ouro nos bastidores do Palácio dos Leões, que tentam empurrar o nome de Orleans goela abaixo do eleitorado maranhense, o episódio deixou claro que o pré-candidato do clã Brandão não emplaca fora do roteiro preparado por sua equipe de marketing.
Anunciado como presença de honra no evento, o também secretário de governo sequer permaneceu até o fim da cerimônia, um gesto visto por muitos como desrespeitoso, descordial e, sobretudo, revelador de sua falta de sensibilidade política.
Segundo fontes ouvidas pela reportagem do JIB, Orleans chegou, foi discretamente anunciado e saiu quase despercebido pelo público. Nenhuma manifestação de apoio, nenhum clamor popular. Apenas o silêncio desconfortável que contrasta frontalmente com o retrato fantasioso pintado pelas pesquisas “fabricadas” para alimentar o projeto de poder da oligarquia Brandão.
O evento, realizado em uma das áreas mais tradicionais e populosas de São Luís, mostrou que Orleans Brandão ainda não encontrou o fio da conexão com o povo. Criado em laboratório político, tratado como um produto de marketing a ser “vendido” como solução para o futuro do Maranhão, Orleans demonstra que não tem carisma, não tem base popular e, pior: não desperta empatia nem mesmo quando exposto a um ambiente propício à visibilidade pública.
A situação vexatória vivida no evento da UNESCO serviu como uma espécie de teste de realidade para um projeto político que parece existir apenas dentro dos gabinetes e dos contratos de publicidade. Fora do controle das câmeras, dos filtros e da produção de imagem, Orleans parece ser apenas mais um nome sem apelo popular, sustentado pelo sobrenome e pelas estruturas do poder estatal.
Fica cada vez mais evidente que, mesmo com todo o apadrinhamento, orçamento milionário em propaganda e tentativas de blindagem, o povo ainda não comprou, e talvez jamais compre, o projeto dinástico dos Brandão.
Em um vídeo de 4 minutos Orleans passa quase desapercebido entre a povo: