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Jovem rompe silêncio e acusa pai advogado de estupro em São Luís

Uma denúncia grave de estupro de vulnerável mobiliza, neste momento, a Polícia Civil do Maranhão. A assistente jurídica Victoria Rochel Silva, moradora de São Luís, tornou pública uma acusação contra o próprio pai, advogado com quem mantinha vínculo pessoal e profissional. O caso foi registrado na Delegacia Especial da Mulher da capital e está sendo investigado.

Segundo relatos divulgados por Victoria em seu perfil no Instagram, os abusos teriam ocorrido ao longo de aproximadamente um ano e meio. Em maio deste ano, ela afirma ter sido convencida a assinar um acordo de confidencialidade, em troca de uma indenização que cobriria despesas com tratamento médico e psicológico. No entanto, um mês após o pacto, a jovem diz ter passado a sofrer ameaças e tentativas de coação, com o pai exigindo que ela destruísse as provas reunidas contra ele.

“Eu estava vivendo minha vida normalmente, quieta, me cuidando e tentando manter minha cabeça longe de tudo isso”, declarou Victoria em uma das postagens. Diante das novas pressões, ela decidiu romper o silêncio e tornar o caso público.

A jovem afirma possuir provas materiais dos abusos, incluindo vídeos, mensagens e áudios que comprovariam tanto a violência sexual quanto o assédio psicológico. Também relatou retaliações financeiras, como a suspensão de pagamentos por trabalhos prestados e ameaças de despejo do imóvel onde reside.

Em seus relatos, Victoria compartilhou o impacto emocional causado pelo caso e revelou já ter tentado o suicídio anteriormente. Mesmo em tratamento, afirmou seguir enfrentando crises intensas de ansiedade e depressão.

“Eu jamais iria expor esse lado da minha vida se não fosse obrigada a tal… Mas eu acredito na justiça dos homens e na justiça de Deus!”, escreveu.

A jovem pediu apoio da sociedade para divulgar sua denúncia e encaminhar o caso à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a outras instituições competentes. Ela informou que já obteve medida protetiva e deverá ser submetida a exames no Instituto Médico Legal (IML).

A Polícia Civil do Maranhão segue com a investigação. Até o momento, o nome do acusado não foi oficialmente divulgado pelas autoridades. O caso tem gerado forte repercussão nas redes sociais e acende o alerta para situações de abuso cometidas dentro do próprio núcleo familiar.

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