
Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) indicam que 979 casos de SRAG foram registrados nos últimos cinco meses, com as cidades de São Luís, Imperatriz e Pinheiro concentrando o maior número de notificações.
Os principais sintomas da gripe incluem coriza, tosse, cansaço e dores no corpo, que podem evoluir para quadros mais graves, especialmente entre crianças e idosos.
De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é causada pelo vírus influenza, altamente transmissível, com destaque para os tipos A e B, principais responsáveis por epidemias sazonais.
Segundo a SES, a faixa etária mais atingida pela SRAG vai de crianças com menos de 1 ano até os 11 anos de idade. A situação preocupa, especialmente com o retorno às aulas e o aumento da circulação viral em ambientes escolares e familiares.
Um boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou que 14 das 27 capitais brasileiras estão em nível de alerta ou alto risco para SRAG, entre elas São Luís, com tendência de crescimento a longo prazo. As internações por influenza têm aumentado em várias regiões do país, atingindo também jovens, adultos e idosos.
Para conter a disseminação dos vírus respiratórios, a SES recomenda o reforço de medidas não farmacológicas, especialmente em ambientes com crianças:
Uso de máscaras por pessoas com sintomas gripais;
Evitar locais fechados e aglomerações;
Higienização frequente das mãos;
Ambientes ventilados.
Essas ações, segundo a secretaria, são fundamentais para proteger os grupos mais vulneráveis e evitar o agravamento dos quadros respiratórios.
A vacina contra a influenza continua sendo uma das principais ferramentas de prevenção contra as formas graves da gripe e suas complicações, como pneumonias e a própria SRAG.
A orientação das autoridades de saúde é que todas as faixas etárias compareçam aos postos de vacinação, mesmo aquelas que não pertencem aos grupos de risco.