
A operação foi autorizada pela desembargadora Maria da Graça Amorim e resultou no cumprimento de 51 mandados de busca e apreensão e 21 mandados de prisão, além do bloqueio judicial de R$ 9,4 milhões em bens e valores ligados aos investigados. O prefeito não foi encontrado durante o cumprimento das ordens judiciais e passou a ser considerado foragido.
Entre os alvos da decisão judicial estão a ex-vice-prefeita Janaína Soares, a atual vice-prefeita Tânia Karla Mendes, vereadores, servidores públicos, empresários, além de familiares do prefeito e empresas suspeitas de participação no esquema. A Justiça também determinou a suspensão de pagamentos, proibiu novas contratações com as empresas investigadas e autorizou a perícia em celulares, computadores e outros equipamentos eletrônicos apreendidos.
De acordo com o Ministério Público, o esquema investigado envolvia a utilização de empresas de fachada para simular a prestação de serviços, emitir notas fiscais falsas e realizar repasses irregulares de recursos públicos a agentes políticos e pessoas ligadas ao gestor municipal.
As investigações seguem em andamento, e o Gaeco informou que novas medidas poderão ser adotadas a partir da análise do material apreendido durante a operação.





