
As duas sondagens trazem uma suposta liderança de Orleans Brandão (Orleans Bebezão), sobrinho do governador oligarca Carlos Brandão. Mas acontece que os números, que parecem ter sido criados sob medida nos porões do Palácio dos Leões, não são o que dizem os eleitores nas ruas, tanto na capital quanto no interior.
Só para se ter ideia, sem afirmar se vai ou não ser candidato ao governo em 2026, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, segue crescendo. Basta mensurar as redes sociais para traçar o cenário, e, mais do que isso, nas principais cidades do interior, o nome do prefeito da capital maranhense desponta muito bem. Outro ponto que precisa ser analisado é o fator Lahesio Bonfim, que continua sendo influente no segmento conservador, de direita e também nas regiões sul e central do estado. E ainda tem Felipe Camarão, que tem levado o projeto do PT nos quatro cantos do Maranhão. E aí vale um parêntese: como um vice-governador atuante, que já foi secretário de Educação, com um trabalho excelente, tem uma baixa intenção de votos?
Ao que parece, os institutos, pagos a preço de ouro, criaram pesquisas duvidosas, fajutas, que apenas favorecem o Orleans Bebezão, tentam menosprezar o know-how político dos demais pré-candidatos, em uma realidade que apenas o clã Brandão e sua família acreditam.



