Operários paralisam obras da Ponte JK em Estreito por atraso salarial
As obras de reconstrução da Ponte Juscelino Kubitschek (JK), em Estreito, no sul do Maranhão, foram paralisadas nesta quarta-feira (5) após os operários cruzarem os braços em protesto contra o atraso no pagamento dos salários.
A interrupção dos trabalhos gerou preocupação entre moradores e autoridades locais, já que a ponte é a principal ligação entre o Maranhão e o Tocantins e sua reconstrução é considerada essencial para restabelecer o tráfego de pessoas e mercadorias na região.
O protesto ocorre quase um ano após o desabamento da estrutura, registrado em dezembro de 2024, que afetou a mobilidade interestadual e causou prejuízos ao transporte e à economia local.
Em nota, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que acompanha de perto a execução da obra, sob responsabilidade do Consórcio Ponte de Estreito, e que entrou em contato com a empresa para esclarecer a situação.
Segundo o consórcio, o atraso no pagamento dos trabalhadores foi provocado por um problema técnico no sistema de emissão de contracheques, já solucionado. A empresa garantiu que a folha salarial foi quitada nesta quarta-feira.
O DNIT esclareceu ainda que os repasses financeiros e medições da obra estão em dia, e que o consórcio vem cumprindo o acordo coletivo firmado com os sindicatos do Maranhão e do Tocantins, incluindo o pagamento de horas extras.
A autarquia reforçou que mantém fiscalização constante sobre o contrato e continuará monitorando o cronograma físico-financeiro e as obrigações trabalhistas para assegurar a continuidade dos serviços e o cumprimento dos prazos de entrega da ponte.





