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Polícia Civil prende fraudador reincidente por furto de energia elétrica em São Luís

Ação conjunta identificou cerca de 20 pontos com irregularidades em residências e comércios

A Polícia Civil do Maranhão prendeu um homem acusado de fraudar o consumo de energia elétrica em diversos pontos da capital. A prisão ocorreu no bairro do Coroado, em São Luís, durante o cumprimento de mandado expedido pela Justiça. O suspeito já havia sido detido anteriormente pelo mesmo tipo de crime.

As investigações, conduzidas pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), começaram há cerca de dois meses e revelaram um esquema de adulteração de medidores de energia. Foram identificados aproximadamente 20 locais com ligações clandestinas, entre residências e estabelecimentos comerciais de médio e grande porte.

De acordo com as apurações, o homem também cobrava valores mensais dos consumidores, sob a justificativa de realizar “manutenções” no sistema elétrico, mesmo sem qualquer vínculo com a concessionária responsável pelo fornecimento de energia.

Segundo a Equatorial Maranhão, o prejuízo causado pelas fraudes já confirmadas chega a 130 megawatts-hora (MWh), o equivalente ao consumo médio mensal de cerca de 866 residências. Além das perdas financeiras, as ligações irregulares comprometem a qualidade do serviço e colocam em risco a segurança da rede elétrica.

Após o cumprimento do mandado, o investigado foi conduzido ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde permanece à disposição do Poder Judiciário.

A operação faz parte de uma ação contínua de combate ao furto de energia, desenvolvida pela Polícia Civil em parceria com a distribuidora Equatorial. O crime é tipificado no artigo 155 do Código Penal, e pode resultar em pena de até oito anos de reclusão, dependendo da gravidade do caso.

A Polícia Civil alerta que, além de ilegal, o furto de energia causa sobrecarga nas redes, pode provocar curtos-circuitos, incêndios e choques elétricos. A corporação reforça que denúncias de irregularidades podem ser feitas de forma anônima pelos canais oficiais da instituição ou pela Central de Atendimento 116, ligação gratuita.

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