 
						SEMPRE DIGO QUE EU NÃO PREGO nada que não vivo. Nunca prego um padrão de santidade que eu não consigo expressar na minha vida cotidiana. E antes de eu cobrar algo de alguém, primeiramente eu exijo de mim mesmo.

Uma das coisas que mais ouço da minha família é: “você exige muito de si mesmo; para com isso”. Eles acham que fiquei diabético devido ao rigor de vida com que encaro as coisas. De fato, minha vida não teria sentido se eu pregasse uma coisa no púlpito e vivesse outra lá fora, dando motivos vergonhosos para o mundo falar mal do evangelho. Ser cristão sem ter o caráter de Jesus é simplesmente engodo religioso.
Então, para mim, viver é mais que pregar. E pregar é mais que palavras. Isto ressalta a importância da coerência entre o que se diz e o que se faz, sugerindo que o exemplo de vida é a mensagem mais poderosa de qualquer pregador. A ideia é que as ações e atitudes devem refletir os ensinamentos pregados, pois as pessoas são mais facilmente convencidas pelo testemunho de uma vida vivida de acordo com os valores defendidos, como o amor, a compaixão e a ética.
O poder do exemplo é algo imprescindível. Uma vida que exemplifica o que prega é considerada mais impactante do que a retórica vazia de alguém que tem título religioso mas não tem o caráter do Senhor Jesus. A coerência entre as palavras e as ações é fundamental para a credibilidade do conteúdo que expositamos no púlpito de igrejas cheias de gente carente da presença genuína do Espírito Santo de Deus.
A importância de viver os ensinamentos passa por uma vida espiritual equilibrada. É necessário não apenas falar sobre valores como amor e perdão, mas vivê-los nas ações e atitudes diárias. A prática de pregar e viver esses valores garante um crescimento completo na graça e na plenitude do evangelho.
A busca pela coerência é fundamental. O desafio é alinhar a fé com o comportamento. Embora seja difícil ser perfeito, a meta é lutar e se esforçar para viver de acordo com o que se acredita e se ensina, para que a vida seja um “evangelho” visível aos outros.
É importante fugir do risco da hipocrisia. A ideia de viver o que pregamos também serve como um alerta contra a hipocrisia, em que as pessoas pregam um ideal sem se esforçar para vivê-lo, tornando-se incoerentes e perdendo credibilidade. Pregar não se resume apenas em palavras, mas em viver de fato o que Jesus ensinou e ordenou que pregássemos.
O ideal, enfim, não é pregar ou viver, mas sim fazer as duas coisas de forma integrada e equilibrada: pregar vivendo o que se prega. A vida de uma pessoa, em sua totalidade, pode ser a pregação mais eficaz de alguém que se esmera para andar cheio de Deus e pregar de fato o ele vive e sente na profundidade da sua fé genuína e convicta do chamado divino.
Enfim, quando digo que viver é mais que pregar significa que a coerência entre o que se diz e o que se faz é mais impactante do que a mera proclamação das palavras. É a mensagem de que o exemplo de vida e a prática dos valores defendidos são mais poderosos do que palavras sem ação, e que viver aquilo que se prega é a forma mais forte de testemunho.
Quais são, de fato, as mplicações de viver mais do que pregar? Viver o que se prega confere maior credibilidade e autoridade à mensagem. O comportamento se torna um exemplo inspirador, atraindo pessoas por meio do testemunho e não apenas por discursos.
Um estilo de vida coerente com os ensinamentos tem um impacto mais profundo e duradouro nas pessoas e na geração. A conversão pessoal é gerada. Ao viver os princípios, há um crescimento pessoal e uma transformação na vida do indivíduo.
O exemplo divino é uma verdade exemplar. A vida de Jesus é frequentemente citada como o maior exemplo do verdadeiro evangelho, pois não havia discrepância entre o que Ele ensinava e como Ele vivia, sendo Ele a personificação do que pregava.
Por que a coerência é fundamental? Uma pessoa que prega algo que não vive pode ser vista como hipócrita. A prática transforma a mensagem e transmite lucidez da verdade. A ação em vez de palavras verifica o ato de praticar os valores e é vista como a verdadeira manifestação da fé ou dos princípios defendidos pelo evangelho de Jesus.
Ação prática enriquece a nossa espiritualidade. E, em certas situações, a ação prática de ajudar e apoiar o próximo pode ser mais importante do que apenas orar ou falar sobre ajudar. A relação entre pregar e viver deve ser lúcida. Viver e pregar não são ações opostas, mas devem ser unidas.
O ideal é que o que se prega seja vivido e o que se vive seja pregado. O crescimento do pregador caminha por aí. A vida de quem prega o evangelho deve ser um reflexo da mensagem que ele prega. É uma busca constante por uma transformação e um alinhamento com os próprios ensinamentos. Viver é mais que pregar.
 
				 
					




