Em vez de reconhecer o fracasso do sistema de segurança, Martins prefere culpar tudo e todos. Em entrevista recente a uma emissora local, o secretário atribuiu a escalada da violência às “leis frágeis” e às “ações das facções criminosas”, justamente as mesmas facções que a Secretaria que ele comanda deveria combater.
A tentativa de transferir responsabilidade soou como uma confissão de incompetência. Em tom defensivo, Maurício Martins afirmou que as denúncias de insegurança “não passam de boatos e fake news”. A declaração, além de debochada, foi recebida com indignação por quem vive o terror diário da criminalidade.
A realidade é que os próprios policiais confirmam a falta de estrutura. As ruas estão tomadas pelo medo, e bairros inteiros sofrem com tiroteios, assaltos e homicídios, enquanto o secretário insiste em negar o óbvio.

Maurício Martins está no cargo é fruto direto de apadrinhamento familiar. O resultado é um Estado sem comando e uma população refém da violência. A cada novo crime, cresce a sensação de que o governo perdeu completamente o controle.

O reflexo dessa omissão é visível; escolas e faculdades fechadas, toque de recolher informal em bairros periféricos, comerciantes amedrontados e famílias trancadas dentro de casa. O Maranhão, antes orgulhoso de sua gente, hoje vive sob o domínio do medo.
A pergunta que fica é simples e dolorosa: até quando o povo maranhense vai pagar com a própria vida pela incompetência de Maurício Martins e pela ganância de poder da família Brandão?



