
O Maranhão aparece com o pior rendimento médio mensal per capita do país, segundo dados do Censo 2022. O levantamento mostra que o estado continua ocupando as últimas posições quando o assunto é renda e desenvolvimento econômico, evidenciando as profundas desigualdades regionais que persistem no Brasil.
De acordo com os dados, o rendimento domiciliar per capita no Maranhão é de pouco mais de R$ 800 mensais, menos da metade da média nacional, que ultrapassa R$ 1.600. Essa diferença revela o grande abismo socioeconômico entre o estado e as regiões mais desenvolvidas do país.
Embora tenha registrado crescimento nos últimos anos, a renda dos maranhenses segue muito abaixo da média nacional. A baixa industrialização, a falta de empregos formais e a dependência de programas sociais continuam sendo fatores determinantes para a manutenção desse cenário.
Além disso, o Censo aponta que grande parte da população vive com rendimentos insuficientes para cobrir despesas básicas, como alimentação, transporte e moradia. A informalidade e o subemprego seguem sendo as principais formas de sustento de milhares de famílias.
Os números reforçam a necessidade de políticas públicas mais eficazes voltadas à geração de emprego, à qualificação profissional e ao fortalecimento da economia local. O desafio do Maranhão é romper o ciclo histórico de pobreza e garantir oportunidades que permitam o aumento real da renda e a melhoria da qualidade de vida da população.