
A decisão foi tomada no âmbito do inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado, no qual Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, são investigados por tentativa de obstrução das investigações conduzidas pela Polícia Federal.
De acordo com Moraes, a intensificação da vigilância busca garantir a eficácia das medidas cautelares já impostas ao ex-presidente, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, restrições no uso de telefone e controle de visitas em sua residência.
A Polícia Federal informou, durante o processo, que identificou indícios de que Bolsonaro teria cogitado solicitar asilo à Argentina, embora sua defesa negue qualquer intenção de fuga.
A decisão ocorre às vésperas do julgamento do chamado “núcleo 1” da investigação sobre o suposto golpe, marcado para o dia 2 de setembro. Moraes justificou a nova ordem com base na “necessidade de preservar a integridade e efetividade das decisões judiciais em curso”.