
As queimadas continuam avançando pelo território maranhense em 2025, acendendo o alerta sobre os impactos ambientais e os riscos à saúde da população. Até o momento, já foram registradas mais de 5 mil ocorrências de focos de incêndio no estado, sendo que mais de 1.600 foram contabilizadas somente no mês de agosto, um número que eleva a preocupação diante do agravamento da estiagem e da baixa umidade típica deste período do ano.
O mês de agosto, tradicionalmente um dos mais críticos da temporada de seca, tem sido marcado por um aumento expressivo nas áreas atingidas por queimadas, tanto em zonas rurais quanto próximas de áreas urbanas. As altas temperaturas, combinadas à vegetação seca e à prática do uso do fogo para limpeza de pastagens e terrenos, contribuem diretamente para o avanço das chamas.
Além dos danos ao meio ambiente, as queimadas impactam diretamente a qualidade do ar, provocando problemas respiratórios, especialmente em crianças e idosos. Em diversas cidades, a fumaça é visível por dias, comprometendo a visibilidade nas estradas e afetando a rotina de quem vive próximo aos focos.
Especialistas alertam que, com a intensificação do clima seco nos próximos meses, os números podem continuar subindo se não houver conscientização da população e medidas mais rígidas de prevenção. O combate às queimadas exige vigilância constante e a colaboração de todos para preservar vidas, propriedades e os ecossistemas do Maranhão.