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“Um já foi, faltam quatro”! Influenciadora é presa em meio a escândalo de jogos ilegais e  lista para execuções de autoridades e jornalista

Jurados de morte! Entre os nomes da mira da influenciadora estão o jornalista e blogueiro Domingos Costa, Deputado estadual Yglésio Moises e o delegado Pedro Adão.

A prisão da influenciadora digital Tainá Sousa, nesta sexta-feira (1º), em São Luís, revelou um capítulo ainda mais grave do escândalo envolvendo jogos ilegais e lavagem de dinheiro: a existência de uma lista com nomes de pessoas marcadas para morrer,  incluindo um deputado estadual, blogueiros, delegados e outras figuras públicas.

Material apreendido na primeira batida da polícia

A influenciadora foi detida em um escritório de advocacia no bairro do Calhau, alvo de uma operação que apura o funcionamento de uma rede que explorava jogos de azar através das redes sociais, movimentando valores milionários. Mas o que chamou a atenção dos investigadores foram conversas extraídas do celular da própria Tainá.

Em meio ao conteúdo analisado, surgiu uma declaração que acendeu o alerta: “Um já foi, faltam quatro”. A frase teria sido dita após a morte de um homem identificado como Cardoso, supostamente o primeiro nome de uma lista de desafetos, todos críticos ou denunciantes do esquema de jogos ilegais.

A hipótese é de que havia um plano de retaliação violenta contra quem representava ameaça à operação. Nomes de autoridades, jornalistas e influenciadores locais aparecem entre os possíveis alvos. O teor das mensagens levantou suspeitas de que o grupo estaria disposto a ir além do crime financeiro, partindo para ações contra a vida (execução) de quem atrapalhasse seus interesses.

Entre os nomes da mira da influenciadora estão o jornalista e blogueiro Domingos Costa, Deputado estadual Yglésio Moises e o delegado da Polícia Civil, Pedro Adão.

Bens apreendidos

Além da prisão, foram realizadas buscas que resultaram na apreensão de celulares, computadores, documentos e dinheiro em espécie. A Justiça também bloqueou cerca de R$ 11,4 milhões em contas vinculadas a Tainá e outros envolvidos, além de sequestrar bens de luxo como carros importados e uma moto aquática.

Tainá já estava no radar das autoridades por outros crimes, incluindo furto qualificado e maus-tratos a animais. Em um episódio recente, ela foi duramente criticada após divulgar um vídeo em que obrigava seu cachorro a consumir bebida alcoólica.

As investigações continuam e, diante da gravidade do conteúdo revelado, novas prisões podem acontecer a qualquer momento.

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