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Gestão do prefeito Aldo Brown volta a ser alvo de denúncias graves na área da educação

A administração do prefeito Aldo Brown enfrenta mais uma denúncia pública, desta vez apresentada pelo Sindicato dos Professores, que acusa a gestão de irregularidades na aplicação de recursos da educação, especialmente no uso do  Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). As críticas apontam para contratos suspeitos com empresas terceirizadas e falta de transparência na execução orçamentária da pasta.

Uma das denúncias mais graves envolve a empresa C. Lemos Abreu, que teria recebido o valor de R$ 1.138.481,00 (um milhão, cento e trinta e oito mil, quatrocentos e oitenta e um reais) por serviços cuja efetiva prestação ainda levanta dúvidas. De acordo com o sindicato, há fortes indícios de que a contratação ocorreu de maneira irregular, com movimentações consideradas suspeitas e ausência de comprovação de serviços prestados à rede municipal de ensino.

Gestão do Prefeito Aldo Brown de Porto Rico do Maranhão é alvo de denúncias graves

O presidente do sindicato, Valdir Bastos Ribeiro, chegou a ser conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Mirinzal após questionar publicamente a lisura do contrato com a referida empresa. A tentativa, segundo ele, seria de intimidação. Contudo, Ribeiro afirma possuir documentação robusta que comprova os desvios e irregularidades, e garante que não irá recuar.

 “Não vamos nos calar diante do uso indevido de recursos públicos destinados à educação. Temos provas, e estamos prontos para levá-las aos órgãos competentes”, afirmou o líder sindical.

A população de Porto Rico do Maranhão acompanha o caso com atenção, especialmente educadores e profissionais da rede municipal, diretamente afetados pela precarização do sistema. Enquanto faltam estrutura, material didático e valorização dos professores, contratos milionários com empresas questionáveis seguem sendo firmados pela atual gestão.

O caso já foi encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), à Polícia Federal (PF) e ao Tribunal de Contas da União (TCU), onde tramita sob investigação. O sindicato aguarda o desenrolar das apurações para acionar outras instâncias legais e adotar medidas cabíveis in loco, a fim de garantir a responsabilização dos envolvidos.

A reportagem tentou contato com a prefeitura, mas até o fechamento desta edição não obteve retorno.

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