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Boletim confirma mais de 14 mil casos de hepatites virais no Maranhão nos últimos 20 anos

Um boletim epidemiológico divulgado recentemente confirma que o Maranhão registrou mais de 14 mil casos de hepatites virais ao longo dos últimos 20 anos. Os dados são do Ministério da Saúde e reforçam a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado dessas doenças que afetam o fígado e podem evoluir de forma silenciosa.

O levantamento contempla casos de hepatite A, B, C, D e E, com destaque para os tipos B e C, que são os mais recorrentes e perigosos por seu potencial de cronificação e risco de evolução para cirrose e câncer hepático. As autoridades de saúde alertam que, apesar dos avanços na vacinação e na oferta de testes rápidos, muitos casos ainda são diagnosticados tardiamente.

No Maranhão, a maior parte dos registros se concentra em áreas urbanas, mas há também notificações em regiões rurais, onde o acesso aos serviços de saúde é mais limitado. A capital, São Luís, lidera o número de casos notificados.

O Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação contra a hepatite B, disponível gratuitamente pelo SUS, e da realização de testes rápidos, que também são oferecidos nas unidades básicas de saúde. A campanha “Julho Amarelo”, que visa ampliar a conscientização e a testagem, está em andamento em todo o país.

As hepatites virais são doenças infecciosas que afetam o fígado e podem ser transmitidas por via oral, contato sexual, transfusão de sangue ou compartilhamento de objetos cortantes, dependendo do tipo. O tratamento varia conforme o agente viral, e o acompanhamento médico é essencial para evitar complicações.

As autoridades de saúde do Maranhão seguem em alerta e reforçam a importância da prevenção, testagem e acompanhamento médico regular como formas de enfrentamento à doença.

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