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Após repercussão da matéria publicada no Jornal Itaqui-Bacanga, Polícia Civil recua e pede prisão de prefeito

A Polícia Civil do Maranhão protocolou, nesta terça-feira (8), um pedido de prisão preventiva contra o prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), suspeito de assassinar o policial militar Geidson Thiago da Silva dos Santos durante a 35ª Vaquejada do Parque Maratá, realizada em Trizidela do Vale (MA).

O requerimento foi formalizado pelo delegado Márcio Coutinho, da Delegacia de Lago da Pedra, responsável pelo plantão no dia do crime. A unidade integra a regional de Pedreiras. O caso ganhou novos desdobramentos após a forte repercussão de uma matéria publicada pelo Jornal Itaqui-Bacanga, que criticou a lentidão da investigação e apontou uma suposta tentativa de suavizar a conduta do prefeito.

Devido ao foro privilegiado de João Vitor, o pedido de prisão foi encaminhado diretamente ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), que agora deverá decidir se o prefeito responderá ao processo em liberdade ou não.

João Vitor Xavier se apresentou à Delegacia Regional de Presidente Dutra na segunda-feira (7), onde prestou depoimento e alegou ter agido em legítima defesa. A versão ainda será confrontada com provas e testemunhos coletados pela investigação.

A reportagem do Jornal Itaqui-Bacanga destacou críticas à condução do caso, especialmente quanto à demora nas medidas judiciais e à aparente tentativa de proteger o prefeito, acusado de cometer o crime a tiros com um soldado da PMMA.

O Tribunal de Justiça ainda não se manifestou sobre o pedido.

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