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Mandado de prisão contra Mauro Cid é anulado antes de ser cumprido

A Polícia Federal realizou, nesta sexta-feira (13), uma nova etapa da investigação que apura uma possível tentativa de fuga do tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Embora fontes ligadas à investigação e à defesa tenham confirmado inicialmente a existência de uma ordem de prisão contra o militar, a medida foi revogada antes de ser cumprida.

A operação é baseada em apurações da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontam indícios de que Mauro Cid teria tentado obter cidadania portuguesa com o objetivo de deixar o país. A ação teria contado com o apoio do ex-ministro do Turismo Gilson Machado, que foi preso na manhã desta sexta-feira em Recife (PE), suspeito de intermediar a emissão de um passaporte português junto ao consulado de Portugal.

Segundo a PF, a movimentação junto ao consulado ocorreu em maio deste ano. A investigação considera que a medida fazia parte de uma estratégia para facilitar a saída de Cid do território nacional e, assim, comprometer o andamento das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado atribuída a Jair Bolsonaro e aliados.

Mauro Cid, Bolsonaro e outros 29 investigados são réus em ação movida pela PGR, que os acusa de envolvimento em um plano para manter o ex-presidente no poder após sua derrota para Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022.

Apesar da revogação da prisão, a PF mantém a investigação ativa, com a análise de provas e a realização de diligências.

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