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Licitação de quase R$ 500 milhões na gestão Braide pode virar alvo do MP e TCE

Uma licitação montada pela Prefeitura de São Luís, comandada pelo prefeito Eduardo Braide (PSD), conhecido como ‘Braide Jaquetinha’ vem dando o que falar. Isso porque a Gestão Braide, estranhamente que contratar a menos de um ano para as eleições uma empresa para ‘derramar’ asfalto nos quatro cantos de São Luís.

A princípio um primeiro edital foi lançado no pregão eletrônico –SRP N° 141/2023 comandado pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (SEMOSP) e dividido em dois lotes. O primeiro, no valor de R$ 249.083.764,25, abrangerá os bairros do Anjo da Guarda, Mauro Fecury, Maracanã, Tibiri, Vila Embratel, Cidade Operária, Cidade Olímpica, São Raimundo, Tirirical, São Cristóvão, Jardim América, Centro, São Francisco, Calhau, Olho D´Água e Vinhais.

O segundo lote, no valor de R$ 215.834.308,18 milhões, é direcionado para Cohama, Itapiracó, Turu, Cohab, Cohatrac, Angelim, Anil, Santo Antônio, João Paulo, Monte Castelo, Bairro de Fátima, Coroadinho, Sacavém e Vila Palmeira

Pouco tempo mais tarde, no dia 20 de outubro, a prefeitura voltou atrás e desfez o edital lançando com o  valor global de R$ 464.918.072,43 milhões.

Após o cancelamento, A gestão Braide  abriu um novo edital de licitação para a contração de uma empresa especializada em engenharia para realizar serviços de manutenção, conservação e modernização de vias na cidade, com um valor estimado de R$ 425.319.071,37 (quatrocentos e vinte e cinco milhões, trezentos e dezenove mil, setenta e um reais e trinta e sete centavos).

Como na primeira licitação, que foi cancelada, a atual tem dois lotes:

O primeiro lote, no valor de R$ 219.967.968,27, abrange os seguintes bairros: Anjo da Guarda, Mauro Fecury, Maracanã, Tibiri, Vila Embratel, Cidade Operária, Cidade Olímpica, São Raimundo, Tirirical, São Cristóvão, Jardim América, Centro, São Francisco, Calhau, Olho D’Água e Vinhais.

O segundo lote, no valor de R$ 205.351.103,10, será direcionado aos seguintes bairros: Cohama, Itapiracó, Turu, Cohab, Cohatrac, Angelim, Anil, Santo Antônio, João Paulo, Monte Castelo, Bairro de Fátima, Coroadinho, Sacavém e Vila Palmeira.

Agora ao que tudo indica, diante de todas essas idas e vindas e movimentações suspeitas, para que empresas sejam direcionadas e saiam vencedoras do processo, o Ministério Público do Maranhão (MPMA), e até mesmo o Tribunal de Contas do Estado (TCE) vão acompanhar de perto esse certame, que no mínimo pode ser chamado de indecoroso e suspeito.

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