fbpx
LocalPolítica

Desesperada e sem credibilidade, Eliziane vai onde lhe convém

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) vive um dos momentos mais delicados da sua carreira política. Eleita com apoio massivo do segmento evangélico — que foi decisivo para sua vitória —, ela hoje se vê rejeitada justamente por esse público, que se sente traído por suas escolhas e alianças. E não é para menos.

Senadora tenta criar cenário de popularidade em meio a rejeição gigantesca

Desde que assumiu o mandato, Eliziane abandonou as pautas conservadoras que defendia durante a campanha e passou a ser uma das vozes mais ativas em defesa do governo Lula e de suas políticas alinhadas à esquerda, que muitos eleitores classificam como abertamente comunistas. O contraste entre o que prometeu e o que passou a representar é tão gritante que a confiança da base evangélica desmoronou. Hoje, líderes religiosos que antes a apoiavam publicamente, evitam até mencionar seu nome.

Diante do desgaste, a senadora tenta desesperadamente se reposicionar no tabuleiro político. Em mais um movimento de conveniência, deixou um partido alinhado ao governo federal e ingressou no PSD, sigla de centro-direita que tem entre seus quadros o prefeito de São Luís, Eduardo Braide. Sem qualquer constrangimento, Eliziane tenta agora surfar na onda da popularidade do prefeito, fingindo alinhamento com um campo político que, na prática, ela combate no Senado ao apoiar sistematicamente as pautas do governo Lula.

A incoerência é tamanha que ela afirma apoiar o governo do Estado, mas ao mesmo tempo tenta se aproximar do prefeito da capital, que faz oposição ao grupo governista. Seu único objetivo é preservar o mandato — custe o que custar. É a velha tática de quem já não encontra sustentação política sólida e aposta no jogo duplo como última carta na manga.

O que se vê hoje é uma parlamentar sem identidade política, que muda de lado conforme a conveniência e perdeu o apoio de quem lhe deu o mandato. Nas redes sociais, seus gestos ensaiados — como posar com crianças no colo ou tentar se mostrar “popular” assando milho em eventos — não convencem e são alvo de duras críticas. A rejeição cresce, e sua tentativa de reconstrução de imagem soa cada vez mais artificial.

Com a eleição de 2026 se aproximando, Eliziane aposta tudo na tentativa de sobreviver politicamente. Mas a realidade é que, traindo sua base e se aliando a tudo o que prometeu combater, sua reeleição parece, hoje, um desafio quase inalcançável.

Vídeo:

Mostrar mais

Deixe um comentário

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo