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Antes de ser afastado da prefeitura de Codó, Zé Francisco efetuou pagamento de mais de R$ 1 milhão

A gestão do prefeito afastado de Codó, Zé Francisco (PSDB), pode enfrentar sérios desdobramentos judiciais após sua remoção do cargo. O tucano foi destituído do comando da prefeitura por decisão da Câmara de Vereadores, mas, antes de deixar o cargo, realizou pagamentos vultuosos que agora estão sob investigação.

No mesmo dia de seu afastamento, Zé Francisco autorizou o pagamento de mais de R$ 1,2 milhão, com o maior valor destinado à empresa LG de Sousa Soluções e Negócios, que possui contrato com o município para o fornecimento de mão de obra terceirizada. Foram realizados dois pagamentos: um de R$ 184,9 mil e outro de R$ 249,5 mil.

Esses desembolsos, feitos em um momento crítico de sua gestão, geram suspeitas de irregularidades e podem complicar ainda mais a situação do ex-prefeito, já que o pagamento foi realizado pouco antes de sua saída. A gestão do vice-prefeito, Camilo Figueiredo, que assumiu o cargo logo após o afastamento de Zé Francisco, teve acesso aos dados financeiros e agora investiga os pagamentos realizados.

O fato de Zé Francisco ter autorizado esses pagamentos de grande monta pode resultar em agravantes em eventuais processos judiciais, caso sejam encontrados indícios de má gestão ou de favorecimento ilegal, especialmente considerando o contexto do afastamento e a possibilidade de recursos públicos terem sido mal administrados. Esse movimento pode ser interpretado como uma tentativa de comprometer a nova administração, além de gerar questionamentos sobre a regularidade das transações financeiras.

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