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Brenda Carvalho escancara esquema do Podemos: ‘’ser laranja é ser como muitas candidatas do Podemos fizeram’’

A cada dia que passa, fica mais evidente que o Partido Podemos de São Luís violou a cota de gênero, preenchendo com candidaturas fictícias de mulheres para atender às exigências da Justiça Eleitoral.

Pivô de um escândalo que pode resultar na perda de três mandatos (Wendell Martins, Raimundo Júnior e Fábio Macedo Filho), a ex-candidata a vereadora Brenda Carvalho usou seu perfil nas redes sociais para expor ainda mais o possível esquema no Partido Podemos.

De acordo com o sistema DivulgaCand, Brenda recebeu R$ 300 mil do partido para fazer campanha, mas obteve apenas 18 votos. O detalhe que chama a atenção é que Brenda afirma que não fez campanha e nem pediu votos.

“Ser laranja, pra vocês saberem, é o que muitas candidatas do Podemos fizeram. Muitas candidatas lá receberam R$ 150 mil, R$ 200 mil, R$ 300 mil, R$ 500 mil e tiveram uma votaçãozinha de 100, 200, 300 votos, que hoje está passando despercebido por todos vocês. Se eu tivesse sido laranja, eu teria tido 200, 300 votos”, revelou Brenda Carvalho.

A ‘ex-candidata’ afirma que foi ela quem procurou as autoridades e denunciou o caso, no mínimo, indecoroso. Ela detalha que deu entrada para abrir as contas de campanha, mas não solicitou o encerramento e, muito menos, prestou contas. No entanto, no próprio sistema DivulgaCand, as informações constam registradas, o que considera no mínimo estranho.

“Eu abri as contas, mas não fechei as contas. Eu não prestei contas. Quero saber como fizeram isso se eu não assinei exatamente nada. Quem procurou os órgãos foi eu, para prestar esclarecimentos […] Só eu sei o quanto estou sendo ameaçada, quantas noites não consigo dormir, só eu sei o que estou passando”, detalhou Brenda Carvalho.

Até o momento, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) não se manifestou abertamente sobre o caso, que segue em um ritmo de apuração muito lento.

De acordo com a apuração da redação do Jornal Itaqui-Bacanga, uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) foi protocolada na Justiça Eleitoral na quinta-feira, 28 de novembro, na corte eleitoral.

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