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Candidatura de Brenda Carvalho apresenta suspeita por despesas elevadas e votação irrelevante gera críticas e questionamentos jurídicos

A candidatura de Brenda Carvalho, do Podemos, tem gerado polêmica após a divulgação de sua prestação de contas, revelando uma discrepância significativa entre os gastos de sua campanha e o resultado obtido nas urnas. Embora tenha recebido R$ 300 mil do Fundo Eleitoral, Brenda conquistou apenas 18 votos, o que foi amplamente criticado por juristas e especialistas em Direito Eleitoral, que questionam a adequação do investimento e a possibilidade de uso indevido dos recursos, levantando suspeitas sobre a candidata ser uma “laranja” para o partido.

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A prestação de contas de Brenda Carvalho detalha os principais gastos da campanha, que incluem pagamentos consideráveis a diversos prestadores de serviço. Entre os valores mais expressivos estão os R$ 50 mil pagos ao advogado Thibério Henrique Lima Cordeiro pelos serviços jurídicos prestados, e os R$ 30 mil direcionados à empresa CGC Contabilidade EIRELI para a realização de serviços contábeis.

Além disso, a campanha de Brenda também contou com a contratação da empresa Sapere Consultoria Ltda, que recebeu R$ 37 mil pela locação de equipamentos de som e outros materiais de apoio. Dentre os itens locados, destacam-se mesas de som, caixas de som e projetores, cujos valores somaram quantias consideráveis, como R$ 15 mil para locação de caixas de som P2 e R$ 3,5 mil para a locação de projetores.

Outro gasto significativo foi o montante de R$ 30 mil pagos à mesma empresa para a mobilização de militância, um investimento robusto que, no entanto, não se traduziu em um retorno proporcional nas urnas. A candidata também investiu pesadamente em materiais gráficos, totalizando R$ 159 mil em diversas peças publicitárias, incluindo santinhos, cartazes, bottons, adesivos e bandeiras. Em comparação com o candidato Wesley Sousa, do PSB, que não recebeu recursos do Fundo Eleitoral e gastou cerca de R$ 41 mil, Brenda obteve um desempenho extremamente abaixo, com apenas 18 votos, enquanto Wesley conseguiu 3.907 votos, alcançando o cargo de 5º suplente de seu partido.

 Diante do cenário, advogados especializados em Direito Eleitoral pedem celeridade nas investigações sobre a candidatura de Brenda Carvalho, com apelos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que o caso seja analisado com urgência.  

A Justiça Eleitoral exige que as prestações de contas de candidatos e partidos apresentem documentos comprobatórios das despesas, como contratos, notas fiscais e extratos bancários. No caso de Brenda Carvalho, sua prestação de contas não é mais parcial, cujo a data limite para a entrega da versão final foi o dia 5 de novembro. A Justiça Eleitoral avalia se os gastos são compatíveis com a legislação vigente, e, caso sejam encontradas irregularidades, a candidata ou o partido poderá enfrentar sanções.

Com um investimento substancial, o retorno foi extremamente aquém do esperado, gerando questionamentos sobre a transparência e a real intenção por trás dos gastos da campanha, o que pode levar a novas investigações por parte das autoridades competentes.

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