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Polícia

Advogado se apresenta na delegacia dizendo ser dono do dinheiro no Renascença

A polícia estima que mais de R$ 1 milhão, em notas de 200, 100 e 50, estavam no porta malas do automóvel.

Um advogado que não teve a identidade se apresentou nesta quarta-feira (31), na sede da Superintendência Estadual de Investigações Criminais –SEIC afirmando ser o dono do dinheiro encontrado dentro de um porta-malas de um veículo Renault Clio vermelho, que estava estacionado em frente ao condomínio Canopus (Rua das Andirobas), no Renascença, em São Luís.

Conforme as investigações, o dono do carro de placas NXH5E16 foi identificado como Marivaldo de Jesus França, morador do bairro da Areinha, onde teria uma oficina. Marivaldo já teria sido ouvido informalmente e informado que passou o carro para o empresário Davi e seu pai Salomão, proprietário de uma revendedora de gás.

Posteriormente, o Clio vermelho teria sido vendido para o empresário conhecido como Alysson, da SLZ Veículos, localizado no Turu, em frente ao restaurante Cheiro Verde. Por fim, o carro estava em poder de Carlos Augusto Diniz da Costa, conhecido como Makilas, que seria uma espécie de office boy da SEMIT (Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia), da Prefeitura de São Luís, nomeado como “analista técnico”, em janeiro de 2021. Na época, quando os processos eram físicos, ele trabalhava como “maloteiro”.

A polícia estima que mais de R$ 1 milhão, em notas de 200, 100 e 50, estavam no porta malas do automóvel.

Delegado nega – A Secretaria da Segurança Pública negou que um advogado tenha aparecido na SEIC reclamando pelo dinheiro. Segundo informações do delegado Augusto Barros, passadas à SSP, ninguém teria aparecido na superintendência dizendo ser dono do dinheiro encontrado na mala do Clio vermelho.

A fonte que originou a matéria publicada pelo portal é da própria SSP.

Valor total: A Polícia Civil do Maranhão conseguiu contabilizar o valor total de R$ 1.109.350. Por conta da grande quantidade de cédulas, a polícia solicitou aos bancos máquinas de contagem de cédulas para determinar a exata quantia apreendida.

‘’No decorrer desta semana nós vamos aprofundar as investigações, com busca por imagens, buscar o caminho que esse dinheiro fez, se esse dinheiro passou por instituições financeiras. Algumas dessas informações podem vir da forma como esse dinheiro estava condicionado. Então é muito cedo para nós tratarmos de tipos criminais ainda, à medida em que todas as possibilidades ainda estão postas à mesa’’ disse Augusto Barros.

As investigações – O delegado Augusto Barros destacou ainda que o caso está sendo apurado e ainda não há indícios do que se trata a origem do dinheiro; veja abaixo.

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